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Fórum Econômico

- Publicada em 09 de Novembro de 2023 às 19:41

Soluções para impulsionar a economia do Rio Grande do Sul

O mercado de seguros de pessoas, que tem potencial de R$ 200 bilhões, e o de previdência, que pode chegar a R$ 3 trilhões, foram citados como oportunidades para negócios no Estado

O mercado de seguros de pessoas, que tem potencial de R$ 200 bilhões, e o de previdência, que pode chegar a R$ 3 trilhões, foram citados como oportunidades para negócios no Estado


EVANDRO OLIVEIRA/jc
Com trajetórias que se mesclam e se complementam, organizações financeiras contribuem para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Representantes de três delas — Banco Topázio, Sicredi e Icatu Seguros — estiveram presentes no penúltimo painel do Fórum Econômico, apresentando seus resultados e prospectando novos rumos econômicos.
Com trajetórias que se mesclam e se complementam, organizações financeiras contribuem para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Representantes de três delas — Banco Topázio, Sicredi e Icatu Seguros — estiveram presentes no penúltimo painel do Fórum Econômico, apresentando seus resultados e prospectando novos rumos econômicos.
Listado entre as primeiras colocações no mercado de câmbio nacional, o Topázio foi um dos que mais cresceu no segmento de comércio monetário global em 2022, com aumento de 93% no volume de transações. De acordo com o sócio e cofundador da instituição, Haroldo Stumpf, foram movimentados R$ 53 bilhões em transações deste tipo no ano passado, e para 2023 a previsão é de ultrapassar os R$ 100 bilhões.

Haroldo Stumpf, sócio e cofundador do Banco Topázio

Haroldo Stumpf, sócio e cofundador do Banco Topázio


EVANDRO OLIVEIRA
Pensada inicialmente para ser uma fintech, a companhia iniciada em 2005 viu a necessidade de ampliar a sua atuação. Para isso, ampliou parcerias, canais e adequou soluções, sem nunca desviar da sua vocação tecnológica. "Nós sempre pensamos o mercado financeiro, principalmente o bancário, de uma forma mais digital. Não tínhamos o caminho dos bancos tradicionais e tivemos que nos reinventar em uma linha digital ou nos integrar a outros ecossistemas para ampliar a nossa atuação", explicou Stumpf.

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O bem-sucedido modelo de cooperativa foi apresentado pelo superintendente de Tesouraria do Sicredi, Alexandre Englert Barbosa. A confederação de serviços iniciada na década de 1990, hoje conta com sete milhões de associados no Brasil, é a sétima instituição financeira do País em ativos e a sexta em carteira de crédito.
 

Alexandre Englert Barbosa, superintendente do Sicredi

Alexandre Englert Barbosa, superintendente do Sicredi


EVANDRO OLIVEIRA
"Nosso impacto vai além dos associados, pois acabamos por contribuir com as comunidades nas quais estamos presentes. Estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostra que em toda localidade na qual o Sicredi entra, aumenta 5,6% o PIB per capita, em 6,2 % o índice de empregos e em quase 16% o número de aberturas de empresas", destacou o executivo.

César Saut, da Rio Grande Seguros e Previdência e Icatu

César Saut, da Rio Grande Seguros e Previdência e Icatu


EVANDRO OLIVEIRA
Da mesma forma, o presidente da Rio Grande Seguros e Previdência e vice-presidente da Icatu, César Saut, acredita que essas companhias têm como propósito a estabilização econômica de famílias e da sociedade. "Ainda temos muito a crescer. O mercado de seguros de pessoas movimentou R$ 58,1 bilhões em 2022, mas tem potencial de R$ 200 bilhões. O de previdência fechou em R$ 1,2 trilhão, podendo chegar a R$ 3 trilhões", apontou.