Foi notícia, nesta quinta-feira (14), que a Nasa não encontrou evidência de origem alienígena em óvnis. O orgão, que faz a administração da aeronáutica e espaço dos Estados Unidos, no entanto, entra em uma nova fase que pode tornar essas análises mais assertivas: uso de Inteligência Artificial (IA).
Desde sempre, a Nasa foi relacionada à tecnologia. A diferença é que, até pouco tempo, os dados eram trazidos à terra por satélite para estudos. Agora, a IA pode identificar diversos tipos de eventos em tempo real.
O grupo de jornalistas que participa de um tour pelo país norte-americano promovido pelo Departamento de Estado visitou a sede da Nasa, em Washington, no dia em que foi divulgado o relatório sobre os extraterrestres.
No lobby do prédio, foi inaugurada, em junho, uma experiência imersiva que mostra a ação da IA. Com entrada gratuita, como quase todos os museus em Washington, o espaço é a "primeira tentativa para engajar o público sobre esses assuntos", explica uma das funcionárias.

Os visitantes assistem em telas informações sobre furacões, ciclones e qualquer outro comportamento extremo da terra. Os incêndios florestais do Canadá, por exemplo, foram detectados pelos sistemas da Nasa, que esclareceu à população a presença de fumaça em algumas regiões que atravessaram a fronteira.
Além disso, é possível ingressar em uma sala escura e assistir a um vídeo imersivo de sete minutos. O turista sai dali entendendo que é apenas um pequeno elemento dentro do grande planeta Terra.
A atração conta, ainda, com uma biblioteca com cerca de 25 mil livros usados pelos cientistas da Nasa. Havia mais, porém, pelo espaço, alguns tiveram de ser substituídos.
Sobre o relatório apresentado esta semana, no mesmo prédio onde o público pode ter uma ideia de como é o trabalho da agência, o administrador da Nasa, Bill Nelson, se comprometeu a reforçar seu braço de inteligência artificial e machine learning.
Tendência é criar legislação que foque riscos altos e discriminação
A semana foi intensa em Washington para quem trabalha com Inteligência Artificial. Além da Nasa prometer mais investimento na área, os CEOs das principais empresas de tecnologia discutiram o assunto no Capitólio. Kate Goodloe, da BSA Software Alliance, empresa que fornece políticas relacionadas à IA para desenvolvedores de softwares, lembra que também houve quatro depoimentos sobre o assunto no Congresso.
Tendência é criar legislação que foque riscos altos e discriminação
A semana foi intensa em Washington para quem trabalha com Inteligência Artificial. Além da Nasa prometer mais investimento na área, os CEOs das principais empresas de tecnologia discutiram o assunto no Capitólio. Kate Goodloe, da BSA Software Alliance, empresa que fornece políticas relacionadas à IA para desenvolvedores de softwares, lembra que também houve quatro depoimentos sobre o assunto no Congresso.
Aaron Cooper, da BSA, defende uma regulação para o setor. Ele acredita que a preocupação deva se voltar a questões relacionadas a riscos altos e discriminação. Em relação à diferença dos critérios para cada país, Cooper prevê bastante trabalho pela frente. "Elas nunca serão idênticas, mas os tipos de passos usados podem ser consistentes de forma global", entende.
A deputada Zoe Lofgren, que recebeu os jornalistas internacionais no Congresso, integra o Comitê de Ciência, Espaço e Tecnologia. De acordo com ela, ainda não há previsão de quando os Estados Unidos terão uma regulação sobre a IA.
"Internacionalmente, teremos que trabalhar juntos para servir à humanidade", afirmou. "O desenvolvimento da IA é tão rápido que nem mesmo os desenvolvedores a entendem completamente", acrescentou. Zoe pediu, ainda, transparência e responsabilidade do setor.

Casa Branca quer cooperação internacional contra tragédias climáticas
A Segurança Nacional dos Estados Unidos, órgão da Casa Branca, quer que a Inteligência Artificial (IA) seja utilizada para o bem da sociedade. Isto inclui previsões climáticas. “Nosso foco está em unir esforços para trabalhar com especialistas de outros países”, disse Anne Neuberger, conselheira adjunta de segurança nacional dos Estados Unidos.
A Segurança Nacional dos Estados Unidos, órgão da Casa Branca, quer que a Inteligência Artificial (IA) seja utilizada para o bem da sociedade. Isto inclui previsões climáticas. “Nosso foco está em unir esforços para trabalhar com especialistas de outros países”, disse Anne Neuberger, conselheira adjunta de segurança nacional dos Estados Unidos.
Ela elencou o uso da IA para questões climáticas entre as prioridades. “Queremos combater alguns dos críticos desafios mundiais”, afirmou, ao citar enchentes e incêndios.
“Uma cooperação internacional nos ajudará a gerenciar os riscos”, enfatizou.
“Uma cooperação internacional nos ajudará a gerenciar os riscos”, enfatizou.

Greve em Detroit
Uma das cidades visitadas pelo grupo de jornalistas enfrenta desafios. Depois de nove anos pedindo reajustes salariais, a União dos Trabalhadores da Indústria Automobilística de Detroit anunciou o início de uma greve. Pela primeira vez em 88 anos, os profissionais de três empresas paralisaram suas atividades: Stellantis, Ford e General Motors.