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Expoagas

- Publicada em 24 de Agosto de 2023 às 18:42

40ª edição da Expoagas encerra com mais de R$ 652 milhões em negócios

Resultados foram divulgados pelo presidente da Agas, Antônio Longo

Resultados foram divulgados pelo presidente da Agas, Antônio Longo


Larry Silva/ Expoagas/ Divulgação/ JC
 A 40ª edição da Expoagas, maior feira do segmento de supermercados do Rio Grande do Sul, encerrou, nesta quinta-feira (24), com números recordes. Foram R$ 652,6 milhões movimentados durante o evento, mas esse resultado pode ser ainda triplicado por conta dos negócios que seguem acontecendo após a feira, segundo explicou o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo. Além disso, desde terça-feira (22), passaram pelos corredores do Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) mais de 7,6 mil CNPJS e 62 mil pessoas. 
 A 40ª edição da Expoagas, maior feira do segmento de supermercados do Rio Grande do Sul, encerrou, nesta quinta-feira (24), com números recordes. Foram R$ 652,6 milhões movimentados durante o evento, mas esse resultado pode ser ainda triplicado por conta dos negócios que seguem acontecendo após a feira, segundo explicou o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo. Além disso, desde terça-feira (22), passaram pelos corredores do Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) mais de 7,6 mil CNPJS e 62 mil pessoas. 
Na Expoagas deste ano, marcaram presença mais de 488 expositores, 72% deles gaúchos, e a expectativa é que no próximo ano a feira seja ainda maior. Segundo o presidente da Agas, é necessária mais área para contemplar o crescimento do evento. A demanda, inclusive, fez a Fiergs avaliar a ampliação do Centro de Eventos, tema destaque na abertura da 40ª Expoagas.
"É um balanço positivo [da feira], sensação de dever cumprido, pois as empresas que estiveram aqui criaram diferenciais. A partir de amanhã, suas lojas estarão mais qualificadas, com produtos e reformas. Outro mundo que temos aqui é a 'esquina', porque temos diversos fornecedores que não têm espaço, mas que estão realizando negócios. São centenas de atacadistas que estão nos corredores comprando de quem está expondo e vendendo. Por isso, a limitação de espaço é uma questão, o fluxo nos corredores são negócios acontecendo", avaliou Longo.
O presidente da Agas também destacou a quantidade de estrangeiros na feira. "Foram 12 países que passaram por aqui." Segundo ele, o evento reflete a força do segmento, que emprega mais de 152 mil pessoas e que segue abrindo vagas de trabalho no Rio Grande do Sul. "Cada empresa que compareceu na feira conseguiu encontrar uma novidade para o seu nicho", ponderou. Ele considerou também que, devido a condições econômicas brasileiras, os comerciantes buscam na Expoagas produtos mais competitivos em questão de preço. 
"É uma oportunidade para encontrar uma opção mais barata de produto. Hoje, é mais difícil as empresas buscarem um produto mais 'premium', como acontecia antes. Ainda tem, mas o empresário está indo atrás daquele refrigerante barato para que o consumidor continue visitando o estabelecimento, o produto 'premium' está mais restrito", afirmou Longo. O evento também contou com palestras, debates e homenagens. O diretor-presidente do Jornal do Comércio, Mércio Tumelero, foi homenageado com o Troféu Supermercadista Honorário.
A Expoagas 2024 acontece de 20 a 22 de agosto do próximo ano e o pré-lançamento oficial acontece dia 14 de setembro, no Hotel Deville, em Porto Alegre.  

Presidente da Agas faz ressalvas à Reforma Tributária  

Durante a coletiva de encerramento da Expoagas, nesta quinta-feira (24), o presidente da Associação Gaúcha de Supermercado (Agas), Antônio Cesa Longo, fez algumas críticas à Reforma Tributária. Segundo ele, embora possa haver simplificação nos impostos, na visão dele, eles não vão diminuir para o segmento dos supermercados, pelo menos não momentaneamente. "Enquanto não houver uma reforma administrativa, não vai diminuir. Precisamos que toda a nação tenha consciência, precisamos do consumidor do nosso lado", disse. 
Questionado pela reportagem, ele afirmou também que há uma confusão em relação às alíquotas. "Cada setor busca isenção, a confusão vai continuar, a carga tributária não vai baixar nesse momento. Se antes tu tinhas oiyo impostos, com os três novos, serão 11, o governo não vai abrir mão da arrecadação. Depois pode melhorar", ponderou. Longo ainda considerou que a isenção de tributos da cesta básica é variável, porque a cesta básica de uma pessoa não é mesma para outra e defendeu uma alíquota justa para todos.