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Expoagas

- Publicada em 22 de Agosto de 2023 às 15:00

Autoridades falam em simplificação tributária na abertura da Expoagas

Cerimônia de abertura lotou o Teatro do Sei na manhã desta terça-feira

Cerimônia de abertura lotou o Teatro do Sei na manhã desta terça-feira


TÂNIA MEINERZ/JC
Reforma tributária foi o tema mais citado nos discursos de autoridades durante a abertura da 40ª Expoagas na manhã desta terça-feira (22). As mudanças previstas para a cobrança de impostos geraram acalorados debates nos bastidores e nos discursos de autoridades e do empresariado. Na segunda-feira, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou ter “convicção” de que a reforma tributária será promulgada até dezembro,Responsável pelo desenlace da fita que leva aos pavilhões da feira Expoagas, o governador Eduardo Leite ressaltou que "o modelo que a gente tem hoje é o pior de todos". Para o chefe do Executivo gaúcho, "quem trabalha tem que colocar a sua energia em empreender e não em administrar um sistema tributário complexo", afirmou Leite, defendendo a simplificação tributária.
Reforma tributária foi o tema mais citado nos discursos de autoridades durante a abertura da 40ª Expoagas na manhã desta terça-feira (22). As mudanças previstas para a cobrança de impostos geraram acalorados debates nos bastidores e nos discursos de autoridades e do empresariado. Na segunda-feira, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou ter “convicção” de que a reforma tributária será promulgada até dezembro,

Responsável pelo desenlace da fita que leva aos pavilhões da feira Expoagas, o governador Eduardo Leite ressaltou que "o modelo que a gente tem hoje é o pior de todos". Para o chefe do Executivo gaúcho, "quem trabalha tem que colocar a sua energia em empreender e não em administrar um sistema tributário complexo", afirmou Leite, defendendo a simplificação tributária.
Opinião reforçada pelo seu vice, Gabriel Souza, ao destacar o fato de que "os supermercadistas brasileiros gastam 1.501 horas para calcular seus impostos, por isso, a simplificação tributária vai ser um ganho enorme para o Brasil e que vai incidir no aumento do PIB nos próximos anos".
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O presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, lamentou a falta de união dos setores: "Hoje cada segmento vai ao seu governante e pede uma regulamentação com benefício diferente, então, uns continuarão pagando mais do que os outros".
Por sua vez, o presidente da Assembleia Legislativa, Vilmar Zanchin, lamentou que "no projeto da Câmara Federal foi retirada a possibilidade de as Assembleias legislarem sobre um percentual do ICMS". "Esperamos que não haja aumento de tributo, tanto para quem produz, quanto para o consumidor", completou.

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Na visão do presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Galassi, os impostos sobre a cesta básica nacional precisam de atenção especial. "São nesses aspectos que estamos trabalhando, pois só podemos defender bandeiras que se relacionem diretamente aos interesses dos consumidores".
Nesse sentido, o presidente do Grupo Vow e membro do Comitê de Reforma Tributária da Abras, Rafael Mattos, reafirma a importância de se manter as isonerações sobre os itens de primeira necessidade, que, segundo ele, "tem hoje redução do ICMS e isenção de PIS/Cofins".

Em relação à capital gaúcha, o prefeito Sebastião Melo defendeu a redução de alíquotas tributárias para aumentar a arrecadação. "Nós baixamos 39 impostos e não perdemos, já que assim estamos estimulando as pessoas a não sonegarem", concluiu.