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Privatizações

- Publicada em 05 de Julho de 2023 às 17:39

Eduardo Leite quer resolver logo situação da Corsan e diz que obras de saneamento são urgentes

Governador Eduardo Leite argumenta que população já decidiu pela venda da estatal de saneamento

Governador Eduardo Leite argumenta que população já decidiu pela venda da estatal de saneamento


Rosi Boni/Federasul/Divulgação/JC
"O Rio Grande do Sul tem pressa, porque já faz algumas meses que o processo de privatização da Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento) está concluído. A decisão no mérito já foi feita pela população duas vezes: pelos representantes da Assembleia Legislativa que decidiram em nome da população pela privatização e pelo povo gaúcho que elegeu um governo que claramente defendia esse caminho para a empresa. Estamos pedindo que o processo se resolva de uma vez por todas porque o Estado tem urgência." A afirmação é do governador Eduardo Leite, ao ser questionado sobre a conclusão da venda da estatal, empacada na Justiça.
"O Rio Grande do Sul tem pressa, porque já faz algumas meses que o processo de privatização da Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento) está concluído. A decisão no mérito já foi feita pela população duas vezes: pelos representantes da Assembleia Legislativa que decidiram em nome da população pela privatização e pelo povo gaúcho que elegeu um governo que claramente defendia esse caminho para a empresa. Estamos pedindo que o processo se resolva de uma vez por todas porque o Estado tem urgência." A afirmação é do governador Eduardo Leite, ao ser questionado sobre a conclusão da venda da estatal, empacada na Justiça.
Segundo Leite, o governo do Estado em momento algum pediu sigilo sobre o processo da Corsan. O que foi pedido, conforme o governador, é que essa situação se resolva logo.  

• LEIA MAIS: Ministério Público de Contas se manifesta contra a conclusão de venda da Corsan

Segundo Leite, o saneamento do Rio Grande do Sul está muito atrasado. "Precisamos de investimentos robustos e com agilidade para oferecer qualidade de vida especialmente para a população mais carente".
Conforme Leite, quem está contra a privatização da Companhia geralmente vive em localidades que são atendidas pelo saneamento. "Uma grande parte da população está recebendo o esgoto in natura na frente das suas casas e é submetida a condições insalubres que afetam a saúde das suas famílias e prejudicam a sociedade.  "Queremos resolver logo esse problema para poder deslanchar um novo momento do saneamento no Rio Grande do Sul", acrescenta. 
Na segunda-feira, o Ministério Público de Contas do Rio Grande do Sul (MPC) se manifestou contra a conclusão de privatização da Corsan, leiloada em dezembro do ano passado para o grupo Aegea. No documento, assinado pelo procurador-geral Geraldo Da Camino, o órgão defendeu que a cautelar que barra a assinatura no Tribunal de Contas do Estado (TCE) seja mantida.
Um levantamento do Sindiágua, sindicato dos servidores da Corsan apontou que o valor econômico da Companhia atinge R$ 6,5 bilhões, cifra 75% maior do que o lance único dado no leilão da companhia em dezembro do ano passado. A empresa foi arrematada por R$ 4,15 bilhões, 1,15% acima do lance mínimo fixado pelo governo do Estado. O consórcio comprador ficará com os contratos de 317 municípios gaúchos na área do saneamento.