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Economia

SEGUROS

- Publicada em 26 de Maio de 2023 às 13:10

CNseg quer ampliar parcela da população coberta por seguros

Dyogo Oliveira, presidente da CNseg, afirma que a proposta é que as pessoas tenham mais informações sobre a indústria do seguro

Dyogo Oliveira, presidente da CNseg, afirma que a proposta é que as pessoas tenham mais informações sobre a indústria do seguro


Alessandro Mendes/Divulgação/JC
Do Rio de Janeiro
Do Rio de Janeiro
Ampliar em 20% a parcela da população brasileira coberta pelo setor de seguros é a principal meta da Confederação Nacional da Seguradoras (CNseg). A proposta faz parte do Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros (PDMS) e foi apresentada nesta sexta-feira (26) pelo presidente da Cnseg, Dyogo Oliveira, durante o 1º Workshop de Seguros para Jornalistas realizado na sede da entidade, no Rio de Janeiro.
O setor pretende alcançar 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2030 num total R$ 731,5 bilhões pagos em indenizações. Já a previsão de arrecadação do setor é estimada em 10,1% do PIB, ou seja, um total de R$ 1,13 trilhão em números atuais. Segundo Oliveira, apenas 25% da população brasileira tem plano de saúde (50 milhões de pessoas) num universo de 210 milhões habitantes. "Existem 160 milhões que não tem cobertura de saúde complementar e existe um espaço para desenvolver e levar seguro para uma população cada vez maior", destaca.
De acordo com o presidente da CNseg, a ideia é que as pessoas tenham cada vez mais informações sobre a indústria do seguro e sobre o produto que estão adquirindo. "É muito importante que a pessoa compreenda o que está sendo comprado. Quem adquirir um seguro estará tomando uma excelente decisão", acrescenta.
Conforme Oliveira, a proposta da entidade e seus associados é popularizar e levar o seguro para mais pessoas. A estrutura do mercado brasileiro de seguros é formada por 121 seguradoras, 12 entidades abertas de previdência complementar e 933 seguradoras e planos de saúde suplementar. Além disso, o setor gera 252 mil empregos diretos no País e emprega 128 mil corretores. A estrutura é composta ainda por 119 empresas de resseguros e 16 sociedades de capitalização.
No ano passado o mercado de seguros realizou o pagamento de R$ 451 bilhões em indenizações. Em 2022, foram pagas indenizações de automóveis no valor de R$ 30,7 bilhões seguido pelo rural (R$ 10,5 bilhões) e de transporte - R$ 2,9 bilhões. O setor possui ativos financeiros na ordem de R$ 1,8 trilhão. Segundo o presidente da CNseg, o setor tem um impacto macroeconômico porque 25% da dívida pública nacional é financiada pelas reservas da indústria de seguros. "A arrecadação setorial alcança 6,2% do PIB. É uma indústria que tem uma relevância para a economia brasileira", afirma.
De acordo com o presidente da Cnseg, o setor de seguros no Brasil têm crescido acima do PIB nos últimos 20 anos. Além disso, aumentou o número de pagamento de indenizações. O setor pagou R$ 451 bilhões em indenizações em 2022. "O Brasil é um país do agronegócio e o seguro rural foi responsável pelo pagamento de mais de R$ 10,5 bilhões em indenizações", explica . Para Oliveira, se não houvesse o seguro os produtores rurais teriam que vender seus equipamentos ou suas propriedades para poder quitar suas dívidas. No caso dos automóveis, foram pagos R$ 30,7 bilhões em indenizações, o equivalente a um total de 450 mil veículos novos.