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Economia

Conjuntura

- Publicada em 25 de Maio de 2023 às 11:00

Grupo Saúde e Cuidados Pessoais sobe 1,49% e pressiona IPCA-15 em maio

 O tomate e o leite ficaram no topo do ranking de maiores pressões sobre a inflação do mês

O tomate e o leite ficaram no topo do ranking de maiores pressões sobre a inflação do mês


CRISTINA VEGA RHOR/AFP/JC
Os gastos das famílias brasileiras com Saúde e Cuidados Pessoais passaram de 1,04% em abril para uma alta de 1,49% em maio, uma contribuição positiva de 0,20 ponto porcentual no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) deste mês. Segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (25), a taxa do IPCA-15, considerada uma prévia da inflação, foi de 0,51% em maio.
Os gastos das famílias brasileiras com Saúde e Cuidados Pessoais passaram de 1,04% em abril para uma alta de 1,49% em maio, uma contribuição positiva de 0,20 ponto porcentual no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) deste mês. Segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (25), a taxa do IPCA-15, considerada uma prévia da inflação, foi de 0,51% em maio.

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No levantamento deste mês, a maior pressão partiu do avanço de 2,68% nos produtos farmacêuticos após o reajuste de até 5,60% no preço dos medicamentos. O subgrupo deu uma contribuição de 0,09 ponto porcentual para o IPCA-15.

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Já os planos de saúde aumentaram 1,20% em maio, ainda incorporando as frações mensais de reajustes para o ciclo de 2022 a 2023. O item figura no topo de maiores impactos no IPCA-15 do mês, 0,05 ponto porcentual, ao lado do leite longa vida e do tomate.
Os itens de higiene pessoal subiram 1,38% em maio, influenciados principalmente pelos perfumes (2,21%).

Alimentação e Bebidas sobe 0,94%, com destaque para a alta do tomate

O grupo Alimentação e Bebidas passou de uma alta de 0,04% em abril para uma elevação de 0,94% em maio segundo o IBGE. A alimentação no domicílio ficou 1,02% mais cara, com destaque para as altas nos preços do tomate (18,82%), batata-inglesa (6,60%), leite longa vida (6,03%) e queijo (2,42%).
O leite e o tomate figuraram no topo do ranking de maiores pressões sobre a inflação do mês, contribuindo, cada um, com 0,05 ponto porcentual para o IPCA-15 de maio.
Houve queda no óleo de soja (-4,13%) e nas frutas (-1,52%). A redução de 0,40% nos preços das carnes também impediu uma aceleração maior no ritmo de aumento dos gastos das famílias com alimentação em maio. As carnes já acumulam uma queda de 3,47% de janeiro a maio deste ano.
No caso da alimentação fora do domicílio, o aumento foi de 0,73%. O lanche aumentou 1,08%, e a refeição fora de casa teve elevação de 0,46%.

Gasto com Habitação sobe 0,43% com influência da energia elétrica

Os gastos das famílias brasileiras com Habitação passaram de alta de 0,48% em abril para uma elevação de 0,43% em maio. De acordo com o levantamento do IBGE, o destaque no grupo foi a energia elétrica residencial, com alta de 0,51% e contribuição de 0,02 ponto porcentual para a inflação do mês. A taxa de água e esgoto teve alta de 1,24% e o gás encanado aumentou 0,83%.

Recuo das passagens aéreas traz alívio para o Grupo Transportes

A queda de 17,26% nos preços das passagens aéreas puxou uma redução nos gastos das famílias com transportes em maio. O grupo Transportes passou de uma elevação de 1,44% em abril para um recuo de 0,04%.
Os combustíveis subiram 0,12%. Houve queda nos preços do óleo diesel (-2,76%), gás veicular (-0,44%) e gasolina (-0,21%), mas o etanol aumentou 3,62%.