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Economia

Empreendedorismo

- Publicada em 13 de Abril de 2023 às 12:24

"Gostar da empresa começa na infância", afirma criadora da HappyHouse

Andressa (e), CEO da HappyHouse, e Analisa, criadora da empresa, participaram de evento na ACPA

Andressa (e), CEO da HappyHouse, e Analisa, criadora da empresa, participaram de evento na ACPA


João Mattos/ACPA/Divulgação/JC
"O principal em uma sucessão familiar é não fazer com que os filhos odeiem a empresa. Existem muitos filhos que pela ausência dos pais crescem odiando o negócio da família. Esse processo de gostar da empresa começa na infância, mesmo que os filhos não venham um dia a trabalhar no empreendimento". A avaliação foi feita por Analisa de Medeiros Brum, 60 anos, criadora da HappyHouse - primeira agência de endomarketing do País, fundada em 2000. Ela participou nesta quinta-feira (13) junto com a filha Andressa de Medeiros Brum, CEO da HappyHouse, do Bom Dia Associado promovido pela Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA).
"O principal em uma sucessão familiar é não fazer com que os filhos odeiem a empresa. Existem muitos filhos que pela ausência dos pais crescem odiando o negócio da família. Esse processo de gostar da empresa começa na infância, mesmo que os filhos não venham um dia a trabalhar no empreendimento". A avaliação foi feita por Analisa de Medeiros Brum, 60 anos, criadora da HappyHouse - primeira agência de endomarketing do País, fundada em 2000. Ela participou nesta quinta-feira (13) junto com a filha Andressa de Medeiros Brum, CEO da HappyHouse, do Bom Dia Associado promovido pela Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA).
Para Analisa, por mais que tenha sido uma mãe ausente em função do atendimento de clientes no eixo Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, jamais a filha Andressa deixou de gostar da empresa. "Eu trabalhei muito para que ela amasse o nosso negócio. Ela nunca me viu ter raiva da empresa que trabalhei por 23 anos. A sucessão familiar em uma empresa passa por isso", destacou. A criadora da HappyHouse afirmou que o maior desafio após mais de duas décadas no comando da empresa foi o "desapego" dos negócios e a rotina diária de viagens (duas por semana) e reuniões. "A nossa sucessão familiar chamou a atenção por ser de mãe para filha. Em outras empresas, a troca de comando sempre é de pai para filho", explicou.
Formada em Administração de Empresas, Andressa, que tem 28 anos, assumiu em 2018 na empresa e desde 1º março deste ano foi escolhida para ser a CEO da HappyHouse. Ela coordena uma equipe de 80 funcionários. "Comecei cedo na empresa com 17 anos e sou apaixonada pela Happy House", acrescentou. A empresária cresceu dentro da HappyHouse e decidiu seguir a trajetória da mãe Analisa, que fez a opção pela aposentadoria. "Eu tinha cinco anos, acompanhei tudo, viajava com a minha mãe quando ela tinha reuniões com clientes em outros estados brasileiros. Era bacana ver ela dando palestras, conversando com clientes", afirma a nova CEO, que completou 40 dias no comando da empresa.
O presidente da ACPA, Suzana Vellinho Englert, afirmou que a sucessão familiar é de extrema importância para o meio empresarial. "Uma empresa construída em família enfrenta desafios únicos. Mas também tem vantagens únicas. Enquanto algumas organizações medem suas realizações por trimestres, uma empresa familiar faz isso por gerações", ressaltou.
Suzana lembrou que Analisa possui diversos livros publicados sobre endomarketing e sua trajetória foi construída com muita coragem. "O convite para abrir a agência chegou num momento delicado da vida pessoal e profissional, a estabilidade financeira que tinha na época a fez pensar muito sobre a proposta de abrir o próprio negócio", acrescentou.
A presidente da ACPA afirmou que como sucessora, a caminhada realizada por Andressa de Medeiros foi trilhada através de imersões em todos os departamentos e funções que compõem a empresa. "Um caminho que especialistas afirmam ser o mais adequado para quem vai fazer a gestão do negócio. Romper paradigmas e processos contínuos de mudança fazem parte do cenário desafiador de uma sucessão. E Andressa foi instigada a revolucionar essa história", destacou.