O South Summit Brazil, realizado em Porto Alegre entre os dias 29 e 31 de março, consolidou o posicionamento inovador da Capital no mapa internacional e movimentou turística e economicamente a cidade. Foram 22 mil participantes de 86 países no Cais Mauá durante os três dias, além dos fundos de investimento com volume reunido US$ 123 bilhões sob gestão. E a palavra que define o sucesso do evento na visão dos organizadores, e que também pode ser o principal legado para a capital gaúcha, é 'colaboração'.
A avaliação foi feita pelo CEO do evento, Thiago Ribeiro, em reunião-almoço com o CEO do Instituto Caldeira e Vice-presidente da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA), Pedro Valério, e com o Head de projetos do Pacto Alegre, Leonardo Gonçalves, no Menu POA da ACPA no Palácio do Comércio, nesta terça-feira (4). Durante a palestra "E agora Porto Alegre? O que fica do South Summit Brazil como legado para cidade?", ele disse que o South Summit Brazil virou uma "grande vitrine" do que já era produzido no Rio Grande do Sul. "Nós falávamos que era, mas não era tangível (a trajetória inovadora do Estado)", comentou.
Para ele, ainda, o alcance e os resultados da primeira edição, junto com os da segunda, eram esperados apenas na terceira. Às pessoas de fora do Estado, como Santa Catarina e Paraná, e até de fora do País, como os uruguaios que vieram a Porto Alegre para o South Summit, a resposta para o sucesso rápido era sempre a mesma: colaboração. "Sendo transparente, esperávamos essa repercussão apenas na terceira edição. Tenho certeza de que só conseguimos isso por conta da nossa força e vontade, por causa da nossa colaboração", resumiu Ribeiro.
E os impactos do evento não devem ficar restritos aos três dias no Cais. Para que a inovação chegue a outros pontos da cidade e traga mudanças no dia a dia de toda a população, aumentando a autoestima do porto-alegrense, o Head de projetos do Pacto Alegre – que reúne projetos acadêmicos e de inovação na cidade – Leonardo Gonçalves, ressaltou a modernização do setor público através da inovação e as diversas iniciativas espalhadas na Capital, como a instalação de uma hub de inovação (Territórios Inovadores) no Morro da Cruz, comunidade periférica de Porto Alegre. "É uma lógica colaborativa, assim como Instituto Caldeira. Já temos parceiros como Dell, Sebrae, Procempa e L8", explicou Gonçalves.
Para o vice-presidente da ACPA e CEO do Instituto Caldeira, Pedro Valério, o South Summit desvenda justamente os efeitos positivos de 'jogar junto'. "Não é sobre o que o Rio Grande do Sul não é, mas sobre o que ele pode ser. É uma disruptura cultural", considerou. A presidente da Associação Comercial de Porto Alegre, Suzana Vellinho, também presente no Menu POA, acrescentou: "o South Summit é pujante. Quando colocamos todos no mesmo barco, tudo acontece. As pessoas estavam lá se perguntando o que poderiam fazer pelo seu negócio, pela sua comunidade. É para frente que se anda", ponderou a presidente.
Para a próxima edição, o CEO Thiago Ribeiro enfatizou que a reunião internacional dos Parques Tecnológicos, que acontece todos os anos na América Latina, irá ocorrer dentro do South Summit Brazil. "É o destaque que ganhamos no mercado exterior. Nós temos muito a agregar. Nos conectamos com a Serra gaúcha, com outras cidades e estados, com outros países. Temos o que melhorar, mas estamos fazendo o certo, temos a nossa história para contar", concluiu Ribeiro.


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