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combustíveis

- Publicada em 10 de Março de 2022 às 13:22

Reajuste anunciado pela Petrobras deve normalizar fornecimento a postos, diz Sulpetro

Presidente do sindicato ressalta a importância da pauta do ICMS para prevenir novo rebote

Presidente do sindicato ressalta a importância da pauta do ICMS para prevenir novo rebote


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Fernanda Soprana
Anunciado nesta quinta-feira (10) pela Petrobras, o aumento dos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha terá efeito positivo no fornecimento às distribuidoras gaúchas. É a expectativa de João Carlos Dal'aqua, presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Rio Grande do Sul (Sulpetro).
Anunciado nesta quinta-feira (10) pela Petrobras, o aumento dos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha terá efeito positivo no fornecimento às distribuidoras gaúchas. É a expectativa de João Carlos Dal'aqua, presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Rio Grande do Sul (Sulpetro).
"As distribuidoras estavam recebendo cotas das refinarias, pois havia prejuízo na operação. Com o reajuste, o fornecimento deve ser normalizado. Mas precisamos acompanhar a questão nos próximos dias", afirma Dal'aqua.
O dirigente complementa que “não houve falta de produtos, necessariamente — houve uma tensão muito grande. Agora, é questão de prudência e cautela enquanto avançamos. Mas uma medida foi tomada para destravar esse gargalo na arbitragem internacional, ou seja, entre o preço de fora e o praticado aqui”.
Ainda não é possível prever o percentual nem o valor a ser praticado nas bombas, mas o executivo diz que o aumento dos preços é uma certeza. Além disso, a nova precificação deve trazer outras consequências. Dal'aqua explica:
"O Congresso deve pautar a questão do ICMS, muito importante para trazer estabilidade para os preços. A questão tributária é urgente. Senão, o ICMS deve descongelar à frente e o percentual será colocado sobre o preço de venda. Assim, vem um novo rebote, o que já preocupa bastante."
O governo federal vinha trabalhando pela aprovação de um projeto de lei (PL) para desonerar tributos sobre combustíveis, enquanto tenta chegar a um consenso sobre quais medidas complementares serão adotadas para conter a escalada de preços nas bombas, devido ao conflito entre Rússia e Ucrânia.
Está no Senado o PLP 11, que muda a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no setor. Segundo o texto, o tributo deixa de ser um percentual sobre o valor e passa a ser uma alíquota fixa sobre o litro.
"É possível que haja um subsídio para o diesel. Como ainda não temos sinalização sobre a guerra, precisamos observar como se comportará. Com relação à gasolina, é preciso aguardar. Acredito que vai flutuar", o presidente do sindicato analisa.
Para Dal’aqua, as incertezas sobre o conflito entre a Ucrânia e a Rússia exigem que o governo considere diversas hipóteses e reflexos nos valores do mercado.
“Uma das preocupações era que o preço fosse represado demais, mas não foi. Com isso, o governo vai ter fôlego para estudar o assunto com mais cautela”, explica.
A votação dos projetos para frear a alta dos combustíveis começou às 10h desta quinta-feira. A sessão plenária foi suspensa em torno das 12h20min e será retomada às 13h.
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