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Economia

- Publicada em 11 de Maio de 2021 às 19:21

Setor de eventos pede ao RS equiparação à gastronomia e retomada imediata

Entre as medidas almejadas pelo segmento estão abertura de todas as modalidades de eventos

Entre as medidas almejadas pelo segmento estão abertura de todas as modalidades de eventos


BANDA ROTA LUMINOSA/ DIVULGAÇÃO/JC
Fernanda Crancio
Com aval de 25 entidades representativas da economia e de 35 deputados estaduais, o setor de eventos gaúcho entregou nesta terça-feira (11) ao governo do Estado suas sugestões de ajustes ao projeto do sistema de distanciamento compartilhado, que substituirá o atual modelo de distanciamento controlado no RS. Após uma série de reuniões, o segmento apresentou pedidos de alteração de protocolos e enfatizou a necessidade de equiparação com as flexibilizações válidas para restaurantes, retomada imediata, abertura de todas as atividades e garantia de que não passarão por novas suspensões.
Com aval de 25 entidades representativas da economia e de 35 deputados estaduais, o setor de eventos gaúcho entregou nesta terça-feira (11) ao governo do Estado suas sugestões de ajustes ao projeto do sistema de distanciamento compartilhado, que substituirá o atual modelo de distanciamento controlado no RS. Após uma série de reuniões, o segmento apresentou pedidos de alteração de protocolos e enfatizou a necessidade de equiparação com as flexibilizações válidas para restaurantes, retomada imediata, abertura de todas as atividades e garantia de que não passarão por novas suspensões.
O documento, de cinco páginas, elenca as solicitações de mudanças nos protocolos apresentados pelo Executivo e é reforçado por 18 entidades e associações da área de eventos, lazer e cultura do RS. "Em nome dos participantes do Grupo Live Marketing RS, que assinam este documento, seguem os nossos pedidos relativos aos protocolos, sem antes deixar de considerar a retomada imediata; nenhum segmento do setor fechado e, quando necessário, restringir mas não fechar o setor. Certos de sua acolhida, antecipamos os nossos agradecimentos com o apoio das entidades e os deputados estaduais abaixo listados", destaca o texto encaminhado ao governo.
Há 14 meses sem atividades no Estado, o setor cobra os mesmos direitos do setor de gastronomia e abertura imediata de todas as modalidades de eventos, mediante limitação de público e respeito aos protocolos e regras de distanciamento.
O novo modelo, que substituirá a classificação de cor de bandeiras, entrará em vigor no próximo sábado (15). A ideia do Executivo é considerar um sistema de alertas, a partir da análise diária de indicadores, baseado em "três As": aviso, alerta e ação. Entre as propostas governamentais para a área de cultura, lazer e eventos sociais e corporativos estão a liberação de feiras, exposições, seminários e congressos, mediante autorização dos municípios para público superior a 300 pessoas (trabalhadores e público); autorização de dois terços dos municípios da região ou do gabinete de crise da região para público entre 600 e 1,2 mil pessoas e, ainda, necessidade das autorizações anteriores, do gabinete de crise do RS e encaminhamento da prefeitura para eventos acima de 1,2 mil pessoas. Os mesmos critérios valeriam para teatros, auditórios, casas de espetáculos, casas de show, circos e similares.
Já a liberação de eventos sociais e infantis em bufês e casas de festa, casas de shows e pubs seguiriam em avaliação. Demais tipos de eventos, em ambiente fechado ou aberto não especificados, seguiriam fechados.
Apesar do tensionamento dos debates acerca das flexibilizações, profissionais da área estão esperançosos e acreditam que o apoio de parlamentares e instituições fará a diferença nas considerações apresentadas ao governo. "Precisamos voltar imediatamente, e o decreto deixa alguns setores fechados como casa de festas, eventos infantis. Queremos abrir no mesmo esquema de funcionamento dos restaurantes, e precisamos terminar com travas de público", comenta Eliana Azevedo, proprietária da Capacitá Eventos e uma das coordenadoras do Grupo Live Marketing RS, que reúne mais de 340 empresas do segmento.
Nas sugestões apresentadas ao projeto, o grupo destaca que sejam contempladas realizações de lives e gravações em estúdio, com limite de 50 pessoas e distanciamento por metro quadrado, que eventos que não foram considerados no projeto sigam regras gerais e obrigatórias, de acordo com capacidade de cada ambiente; que sejam solicitadas listas com dados dos participantes de eventos; que eventos infantis em buffets e casas de festas tenham liberação presencial de 40% da capacidade e por até 6 horas, e que eventos sociais em casas de festas, casas noturnas, bares, pubs, casas de shows possam ser realizados com 40% da capacidade do local, com no máximo cinco clientes por mesa e duração entre 6 horas e 8 horas.
Além disso, o setor cobra a retirada da trava de limitação de público e necessidade de aprovação da região para eventos entre 600 e 1,2 mil pessoas; liberação de até 600 pessoas em eventos sem autorização do município sede; e consideração de lotação de 40% do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) de cada local como padrão para eventos com público sentado, em ambientes fechados ou abertos.
 "Com apoio da Assembleia Legislativa, fazendo a entrega e assinando o documento junto com a gente, estamos esperançosos. É muito vasto o setor de entretenimento, o que a gente quer é que as casas de festas, shows, espetáculos e bailes possam ter os mesmos direitos e liberações que os restaurantes estão tendo, e que a gente volte a trabalhar e oferecer entretenimento com segurança às pessoas", desabafa Marconi Voss, representante da União das Bandas de Baile do Estado.
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