Falta apenas R$ 1 bilhão para esgotar o dinheiro do Fundo de Garantia de Operações (FGO) para
cobrir os empréstimos na fase dois do Pronampe em todo o País. O programa se transformou na principal linha de crédito subsidiada para micro e pequenas empresas (MPEs) em dificuldades por causa de impactos da pandemia. No Rio Grande do Sul, Banrisul, Caixa, Itaú e Sicredi
estavam ainda operando.
O relatório emitido pelo Banco do Brasi (BB), que gerencia o fundo, aponta que até essa terça-feira (15) foram usados R$ 11 bilhões para cobrir o risco de contratos com MPEs e profissionais liberais, que entraram na segunda etapa, que abriu no dia 3 e
está tendo rápida saída. Na segunda etapa, foram autorizados R$ 12 bilhões para repasses.
No Rio Grande do Sul, já repassou R$ 1,135 bilhão em 25,8 mil contratos, segundo maior volume considerando os solicitantes atendidos. O Estado perdeu a segunda posição nos contratos no País. Minas Gerais agora ocupa a posição, com 27,4 mil contratos e R$ 1,5 bilhão emprestados. No Brasil, foram 204,3 mil contratos.
Das instituições com foco maior de atuação no Estado, Banrisul soma quase R$ 200 milhões em quase 6,8 mil solicitações atendidas. Para esta fase, o
banco teria até R$ 730 milhões - bem mais que o dobro do volume repassado na primeira etapa, mas a instituição alegou que concederia caso tivesse limite no FGO. A Sicredi já repassou quase R$ 1 bilhão, mas em 22 estados e no Distrito Federal. Mas o Estado responde por mais de 50% dos aportes.