A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) encerra outubro com chave de ouro num concerto com composições de Franz Liszt e Franz Schubert, dois ícones da música de concerto, com regência do diretor da Orquestra Sinfônica Nacional do Uruguai, Nicolas Rauss. Ao piano, o solista italiano Paolo André Gualdi se junta à orquestra em uma apresentação que faz homenagem à Academia Sul-Rio-Grandense de Medicina e promete grandes emoções. A apresentação acontece nesta sexta-feira (31), às 20h, na Sala Sinfônica do Complexo Cultural Casa da Ospa (Borges de Medeiros, 1.501).
A apresentação começa com o Concerto para piano e orquestra Nº 1 em Mi Bemol Maior, S. 124, de Franz Liszt (1811-1886). O compositor húngaro trabalhou na obra por cerca de 25 anos até sua estreia em 1855, na cidade de Weimar, na Alemanha, com o próprio Liszt como solista ao piano e Hector Berlioz (1803-1869) como regente. Depois do intervalo, é hora da Sinfonia em Dó Maior, D.944, do austríaco Franz Schubert (1797-1828). Conhecida como A Grande por seu comprimento, complexidade e influência, a Sinfonia estreou apenas em 1839, 11 anos depois da morte do compositor, sob a regência de Felix Mendelssohn (1809-1847) em Leipzig, na Alemanha. Com quatro movimentos, a obra é uma das poucas composições completas do período de maturidade musical de Schubert. Antes da apresentação, o público também aproveita a palestra Notas de Concerto, apresentada pelo pianista e doutor em Artes Musicais pelo Conservatório Superior de Música da Universidade de Cincinnati (EUA), André Loss. Os ingressos podem ser adquiridos via Sympla, a partir de R$ 10,00.