O artista baiano Marepe estreou sua primeira exposição individual em Porto Alegre no último sábado (23), na Fundação Iberê (Padre Cacique, 2000). Intitulada Um fio que ligue os mundos, a mostra reúne 21 trabalhos produzidos entre 1995 e 2024, revelando a poética do artista em dar novos sentidos a objetos do dia a dia. Bacias, carrinhos de obra, assadeiras e outros materiais se transformam em esculturas e instalações, evidenciando a potência de criação a partir da simplicidade.
Com curadoria de Ricardo Sardenberg, a exposição propõe um olhar sobre as relações entre arte, memória e cotidiano, mantendo o humor e a inventividade característicos da trajetória de Marepe. Ele já expôs em instituições como a Bienal de Veneza e o Tate Modern, em Londres. Agora, dá ao público gaúcho a oportunidade de se aproximar de sua produção, que, ao ressignificar a materialidade banal, abre espaço para reflexões sobre identidade, pertencimento e cultura popular. A visitação ocorre até 1º de março de 2026, de quinta a domingo, das 14h às 18h. A entrada é gratuita às quintas-feiras.