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Publicada em 28 de Janeiro de 2025 às 08:07

'Antonio Candido, anotações finais', de Eduardo Escorel, chega ao streaming

Com narração de Matheus Nachtergaele, documentário é baseado nos últimos dois cadernos de anotações do crítico literário

Com narração de Matheus Nachtergaele, documentário é baseado nos últimos dois cadernos de anotações do crítico literário

GUILHERME MARANHÃO/DIVULGAÇÃO/JC
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Além da essencial obra publicada, Antonio Candido (1918-2017) deixou 74 cadernos inéditos. Baseado nos dois últimos, o documentário "Antonio Candido, anotações finais", de Eduardo Escorel, inclui comentários escritos entre 2015 e 2017. O sociólogo e crítico literário fala de temas como sua fragilidade física, a crise política da época, gostos literários e musicais, e lembranças de Gilda, sua mulher. Fotografias e gravações complementam o texto, dando acesso às reflexões de Antonio Candido frente à iminência do fim.O documentário "Antonio Candido, anotações finais" já pode ser alugado nas plataformas de streaming Claro TV (antiga NET NOW) e Vivo Play, via Canal Brasil. O filme também entra na programação do canal em fevereiro. Recentemente, o longa foi eleito melhor documentário de 2024 pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA).Os textos que deram origem ao filme foram "Prós e contras" e "O pranto dos livros". "O filme que estreia agora resulta do impacto da leitura desses dois textos tão instigantes", define o diretor Eduardo Escorel. "No primeiro, Candido revê a luta contra a ditadura do Estado Novo, da qual participou de 1942 a 1945, tendo se associado à opinião liberal contra o que parecia manifestação de fascismo. No outro, ele imagina estar fechado em um caixão à espera de ser cremado, enquanto seus livros choram lágrimas invisíveis", resume o diretor. O narrador do filme é o ator paulista Matheus Nachtergaele. "Foi um desafio bonito botar a voz em um projeto tão pessoal do Eduardo Escorel como esse de narrar os últimos diários de vida de um mestre revolucionário, mas sereno que é Antonio Candido", relembra. "Era preciso uma melancolia, mas não uma tristeza. Era preciso uma paixão educada, como é o retratado", complementa. Ele conclui dizendo: "É um filme com a melancolia do fim de uma vida, mas com o otimismo de quem acredita no Brasil, ainda"."Antonio Candido, anotações finais" teve sua estreia no 29º Festival Internacional É Tudo Verdade e foi exibido na mostra Filmes para Adiar o Fim do Mundo do 25º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA). A produção é da Superfilmes - Cinefilmes, com coprodução do SescTV e produção associada da Afinal Filmes. O patrocínio é do Itaú, com apoio no desenvolvimento da Lei Aldir Blanc / ProAC. A distribuição nas plataformas é do Canal Brasil em parceria com a Bretz Filmes.
Além da essencial obra publicada, Antonio Candido (1918-2017) deixou 74 cadernos inéditos. Baseado nos dois últimos, o documentário "Antonio Candido, anotações finais", de Eduardo Escorel, inclui comentários escritos entre 2015 e 2017. O sociólogo e crítico literário fala de temas como sua fragilidade física, a crise política da época, gostos literários e musicais, e lembranças de Gilda, sua mulher. Fotografias e gravações complementam o texto, dando acesso às reflexões de Antonio Candido frente à iminência do fim.

O documentário "Antonio Candido, anotações finais" já pode ser alugado nas plataformas de streaming Claro TV (antiga NET NOW) e Vivo Play, via Canal Brasil. O filme também entra na programação do canal em fevereiro. Recentemente, o longa foi eleito melhor documentário de 2024 pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA).

Os textos que deram origem ao filme foram "Prós e contras" e "O pranto dos livros". "O filme que estreia agora resulta do impacto da leitura desses dois textos tão instigantes", define o diretor Eduardo Escorel. "No primeiro, Candido revê a luta contra a ditadura do Estado Novo, da qual participou de 1942 a 1945, tendo se associado à opinião liberal contra o que parecia manifestação de fascismo. No outro, ele imagina estar fechado em um caixão à espera de ser cremado, enquanto seus livros choram lágrimas invisíveis", resume o diretor.

O narrador do filme é o ator paulista Matheus Nachtergaele. "Foi um desafio bonito botar a voz em um projeto tão pessoal do Eduardo Escorel como esse de narrar os últimos diários de vida de um mestre revolucionário, mas sereno que é Antonio Candido", relembra. "Era preciso uma melancolia, mas não uma tristeza. Era preciso uma paixão educada, como é o retratado", complementa. Ele conclui dizendo: "É um filme com a melancolia do fim de uma vida, mas com o otimismo de quem acredita no Brasil, ainda".

"Antonio Candido, anotações finais" teve sua estreia no 29º Festival Internacional É Tudo Verdade e foi exibido na mostra Filmes para Adiar o Fim do Mundo do 25º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA). A produção é da Superfilmes - Cinefilmes, com coprodução do SescTV e produção associada da Afinal Filmes. O patrocínio é do Itaú, com apoio no desenvolvimento da Lei Aldir Blanc / ProAC. A distribuição nas plataformas é do Canal Brasil em parceria com a Bretz Filmes.

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