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Publicada em 05 de Setembro de 2024 às 17:19

Documentário Othelo, O Grande chega aos cinemas com relato em primeira pessoa

Dirigido por Lucas H. Rossi dos Santos e produzido por Ailton Franco Jr, longa-metragem faz retrato íntimo pelo olhar do Grande Otelo, além de participação especial de Zezé Motta

Dirigido por Lucas H. Rossi dos Santos e produzido por Ailton Franco Jr, longa-metragem faz retrato íntimo pelo olhar do Grande Otelo, além de participação especial de Zezé Motta

LIVRES FILMES/DIVULGAÇÃO/JC
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Dirigido por Lucas H. Rossi dos Santos e produzido por Ailton Franco Jr, Othelo, O Grande poderá ser assistido nos cinemas a partir desta quinta-feira (5). Com classificação indicativa de 12 anos, o documentário conta sobre Sebastião Bernardes de Souza Prata, o Grande Otelo, um dos maiores atores e comediantes da história do Brasil, testemunha da luta por espaço de pessoas negras no cinema brasileiro.O longa revela ao grande público e apresenta para as novas gerações as diversas facetas do artista. Otelo trabalhou com cineastas como Orson Welles, Joaquim Pedro de Andrade, Werner Herzog, Julio Bressane, Marcel Camus e Nelson Pereira dos Santos, e usou esse espaço para moldar sua própria narrativa e discutir o racismo institucional que o assombrou por oito décadas, duas ditaduras e mais de uma centena de filmes. Narrado em primeira pessoa e utilizando imagens raras de arquivos, feitas em pesquisas na Cinemateca Brasileira e em vários outros arquivos no Brasil e nos Estados Unidos, o filme é produzido pela Franco Filmes, em coprodução com Globo Filmes, GloboNews, Canal Brasil, RioFilme e Baraúna Filmes, e conta com distribuição da Livres Filmes. O filme oferece uma visão íntima e pessoal do homem que se tornou um ícone, deixando um legado inestimável na cultura brasileira. Brilhante, vencedor contra todas as probabilidades, se tornando um dos maiores atores brasileiros do século XX. Negro, órfão e neto de escravizados, ele desafiou o racismo estrutural ao eternizar seus personagens no cinema e na TV, abrindo caminhos para as futuras gerações de artistas negros. A escolha de fazer um filme todo de material de arquivo e de colocar Otelo para contar sua própria história foi um gesto para deixá-lo conduzir sua própria narrativa e não deixar que ninguém interferisse nela. Ao abrir mão de trazer depoimentos de fora, a produção capta a alma de seu protagonista, se afastando de possíveis narrativas exóticas e mistificadas sobre o artista. A necessária homenagem reabilita a imagem de Otelo para um público que tem deixado cair no esquecimento a memória desse talento ímpar.
Dirigido por Lucas H. Rossi dos Santos e produzido por Ailton Franco Jr, Othelo, O Grande poderá ser assistido nos cinemas a partir desta quinta-feira (5). Com classificação indicativa de 12 anos, o documentário conta sobre Sebastião Bernardes de Souza Prata, o Grande Otelo, um dos maiores atores e comediantes da história do Brasil, testemunha da luta por espaço de pessoas negras no cinema brasileiro.

O longa revela ao grande público e apresenta para as novas gerações as diversas facetas do artista. Otelo trabalhou com cineastas como Orson Welles, Joaquim Pedro de Andrade, Werner Herzog, Julio Bressane, Marcel Camus e Nelson Pereira dos Santos, e usou esse espaço para moldar sua própria narrativa e discutir o racismo institucional que o assombrou por oito décadas, duas ditaduras e mais de uma centena de filmes. Narrado em primeira pessoa e utilizando imagens raras de arquivos, feitas em pesquisas na Cinemateca Brasileira e em vários outros arquivos no Brasil e nos Estados Unidos, o filme é produzido pela Franco Filmes, em coprodução com Globo Filmes, GloboNews, Canal Brasil, RioFilme e Baraúna Filmes, e conta com distribuição da Livres Filmes.

O filme oferece uma visão íntima e pessoal do homem que se tornou um ícone, deixando um legado inestimável na cultura brasileira. Brilhante, vencedor contra todas as probabilidades, se tornando um dos maiores atores brasileiros do século XX. Negro, órfão e neto de escravizados, ele desafiou o racismo estrutural ao eternizar seus personagens no cinema e na TV, abrindo caminhos para as futuras gerações de artistas negros.

A escolha de fazer um filme todo de material de arquivo e de colocar Otelo para contar sua própria história foi um gesto para deixá-lo conduzir sua própria narrativa e não deixar que ninguém interferisse nela. Ao abrir mão de trazer depoimentos de fora, a produção capta a alma de seu protagonista, se afastando de possíveis narrativas exóticas e mistificadas sobre o artista. A necessária homenagem reabilita a imagem de Otelo para um público que tem deixado cair no esquecimento a memória desse talento ímpar.

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