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Música

- Publicada em 04 de Agosto de 2023 às 10:27

Spotify paga cada vez mais royalties por streaming a cada ano

A plataforma o Spotify ajudou a gerar mais de 20% de toda receita gerada por gravações de músicas no mundo

A plataforma o Spotify ajudou a gerar mais de 20% de toda receita gerada por gravações de músicas no mundo


LIONEL BONAVENTURE/AFP/JC
Estudo do site Loud & Clear compartilhado nesta sexta-feira (4) conclui que o Spotify remunera cada vez mais royalties ao longo dos anos, levando receitas e crescimento sem precedentes para os detentores de direitos de artistas e compositores. Desde que foi criado, em 2006, até o ano passado, o serviço de streaming pagou quase US$ 40 bilhões para a indústria da música no mundo, incluindo os royalties por gravação e por publicação.
Estudo do site Loud & Clear compartilhado nesta sexta-feira (4) conclui que o Spotify remunera cada vez mais royalties ao longo dos anos, levando receitas e crescimento sem precedentes para os detentores de direitos de artistas e compositores. Desde que foi criado, em 2006, até o ano passado, o serviço de streaming pagou quase US$ 40 bilhões para a indústria da música no mundo, incluindo os royalties por gravação e por publicação.

• LEIA MAIS: Spotify libera versão teste do Mix Offline, sem conexão à internet

Segundo o levantamento, em 2022, o Spotify ajudou a produzir mais de 20% de toda receita gerada por gravações de músicas no mundo todo, um salto em relação a 2017, quando essa porcentagem era menor que 15%. Pela primeira vez, 10,1 mil artistas de 100 países geraram pelo menos US$ 100 mil na plataforma. Há 5 anos, esse número era de apenas 4,3 mil.
Isso significa que o streaming facilitou a entrada dos artistas nas estatísticas, que antes tinham dificuldade em conseguir oportunidades e agora estão encontrando novos públicos. O streaming mudou o ecossistema da indústria, reduzindo as barreiras para os músicos e democratizando o acesso à música para ouvintes de todas as partes. Os artistas não precisam mais de um orçamento enorme para criar, distribuir e compartilhar a arte deles com o mundo.
Entretanto, a pesquisa conclui que o Spotify não paga artistas ou compositores diretamente, pois quase 70% dessa receita retorna em royalties para os detentores de direitos – gravadoras, produtores, distribuidores independentes, organizações de direitos autorais de execução pública e instituições de arrecadação –, que então repassam esses valores de acordo com seus contratos.
O Spotify está disponível em 184 mercados, o que ajuda os músicos a conquistar novos fãs. Dos 57 mil artistas que geraram mais de US$ 10 mil em 2022, quase 20 mil deles vivem em países fora dos 10 principais mercados da música da IFPI (Alemanha, Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido). Atualmente, a plataforma tem duas fontes de receita com música: tarifas de assinatura do Premium e taxas pagas pelos anunciantes no serviço gratuito.
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