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Cultura

Artes Cênicas

- Publicada em 23 de Maio de 2023 às 12:17

Temáticas sociais dão o tom da programação do 17º Palco Giratório desta terça-feira

'Iracema' é um dos espetáculos em cartaz no Festival promovido pelo Sesc/RS, que segue até dia 28 de maio, com atrações de diversos estados brasileiros

'Iracema' é um dos espetáculos em cartaz no Festival promovido pelo Sesc/RS, que segue até dia 28 de maio, com atrações de diversos estados brasileiros


Guilherme Silva/Divulgação/JC
A luta contra o preconceito e a celebração das diversidades são parte da programação do 17º Festival Palco Giratório Sesc, que segue até o dia 28 de maio, com um cardápio farto de peças de teatro, dança e circo e uma série de ações formativas gratuitas. Os ingressos custam entrem R$ 20,00 e R$ 40,00 e estão à venda nas unidades Sesc/RS, no site da entidade e, havendo disponibilidade, na bilheteria dos teatros que integram o festival. Nesta terça-feira (23), as temáticas sociais dão o tom das atrações artísticas: às 15h, a bailarina cearense Rosa Primo apresenta seu espetáculo de dança Iracema, no Teatro de Arena (av. Borges de Medeiros, 835). Baseada na famosa personagem de José de Alencar, a obra faz pensar sobre os povos originários do Brasil no passado e no presente. Em seguida, às 19h, o Coletivo 50+ (RS) sobe no palco do Teatro Sesc Alberto Bins (av. Alberto Bins, 665) para apresentar Novos velhos corpos 50+, enfocando questões de longevidade e vulnerabilidade. Misturando dança, vídeo e música; o trabalho surgiu da necessidade dos integrantes do coletivo de continuar a dançar apesar dos tempos difíceis e pandêmicos.Outro espetáculo de dança também cumpre sessão nesta terça-feira, com início às 20h, no Teatro CHC Santa Casa (av. Independência, 75): resultado da pesquisa da bailarina e coreógrafa Liu Moreira (TO) junto às matrizes indígenas e africanas presentes em sua ancestralidade, Ninho tece múltiplos significados para uma casa, se configurando como um ritual do corpo feminino em cena. Na quarta-feira (24), é a vez do dramaturgo, diretor e ator Kelson Succi levar seu monólogo Cuidado com Neguin para a cena, em sessão que inicia às 19h, na Sala Álvaro Moreyra (av. Erico Verissimo, 307). Consagrado no Grande Prêmio de Cannes, Succi aborda, neste trabalho, a luta de um jovem negro contra o racismo. Neste mesmo dia, às 19h, no Teatro Sesc Alberto Bins, acontecerá a apresentação do espetáculo Habite-me teatro de máscaras, dança e bonecos, da Cia 4 produções, de Morro Reuter (RS). Se utilizando de narrativa musical com bonecos e máscaras, a obra explora a relação entre habitar e ser habitado.Outra atração das 19h desta quarta-feira, acontece na Sala Carlos Carvalho (rua dos Andradas, 736): Provisoriamente não cantaremos o amor, da Traço Cia de Teatro (SC) propõe reflexões sobre a realidade atual do mundo e o poder libertador do amor e do riso. O espetáculo teatral e circense tem direção do espanhol Iván Prado e surgiu de um trabalho realizado pelos artistas do grupo catarinense junto ao projeto Pallasos en Rebeldía, que promoveu ações em aldeias indígenas e comunidades periféricas no Brasil e em outros países. 
A luta contra o preconceito e a celebração das diversidades são parte da programação do 17º Festival Palco Giratório Sesc, que segue até o dia 28 de maio, com um cardápio farto de peças de teatro, dança e circo e uma série de ações formativas gratuitas. Os ingressos custam entrem R$ 20,00 e R$ 40,00 e estão à venda nas unidades Sesc/RS, no site da entidade e, havendo disponibilidade, na bilheteria dos teatros que integram o festival.

Nesta terça-feira (23), as temáticas sociais dão o tom das atrações artísticas: às 15h, a bailarina cearense Rosa Primo apresenta seu espetáculo de dança Iracema, no Teatro de Arena (av. Borges de Medeiros, 835). Baseada na famosa personagem de José de Alencar, a obra faz pensar sobre os povos originários do Brasil no passado e no presente. Em seguida, às 19h, o Coletivo 50+ (RS) sobe no palco do Teatro Sesc Alberto Bins (av. Alberto Bins, 665) para apresentar Novos velhos corpos 50+, enfocando questões de longevidade e vulnerabilidade. Misturando dança, vídeo e música; o trabalho surgiu da necessidade dos integrantes do coletivo de continuar a dançar apesar dos tempos difíceis e pandêmicos.

Outro espetáculo de dança também cumpre sessão nesta terça-feira, com início às 20h, no Teatro CHC Santa Casa (av. Independência, 75): resultado da pesquisa da bailarina e coreógrafa Liu Moreira (TO) junto às matrizes indígenas e africanas presentes em sua ancestralidade, Ninho tece múltiplos significados para uma casa, se configurando como um ritual do corpo feminino em cena.

Na quarta-feira (24), é a vez do dramaturgo, diretor e ator Kelson Succi levar seu monólogo Cuidado com Neguin para a cena, em sessão que inicia às 19h, na Sala Álvaro Moreyra (av. Erico Verissimo, 307). Consagrado no Grande Prêmio de Cannes, Succi aborda, neste trabalho, a luta de um jovem negro contra o racismo. Neste mesmo dia, às 19h, no Teatro Sesc Alberto Bins, acontecerá a apresentação do espetáculo Habite-me teatro de máscaras, dança e bonecos, da Cia 4 produções, de Morro Reuter (RS). Se utilizando de narrativa musical com bonecos e máscaras, a obra explora a relação entre habitar e ser habitado.

Outra atração das 19h desta quarta-feira, acontece na Sala Carlos Carvalho (rua dos Andradas, 736): Provisoriamente não cantaremos o amor, da Traço Cia de Teatro (SC) propõe reflexões sobre a realidade atual do mundo e o poder libertador do amor e do riso. O espetáculo teatral e circense tem direção do espanhol Iván Prado e surgiu de um trabalho realizado pelos artistas do grupo catarinense junto ao projeto Pallasos en Rebeldía, que promoveu ações em aldeias indígenas e comunidades periféricas no Brasil e em outros países
Finalizando o dia, às 21h, a paulista Renata Carvalho sobe no palco do Teatro Bruno Kiefer (rua dos Andradas, 736) para apresentar seu Manifesto Transpofágico, espetáculo teatral que já teve passagem por países da Europa e nos Estados Unidos. Além de encenar, Renata assina a dramaturgia da obra, que é a continuidade de uma pesquisa cênica sobre o corpo travesti realizada pela artista. A peça também será apresentada na quinta-feira (25) no mesmo horário e local.
Também na quinta, acontecem os espetáculos Clássicos de Palhaço, do Grupo Vagão (PI) - que acontece às 15h, no Teatro CHC Santa Casa e conta as desventuras cotidianas de palhaços em um pequeno circo no sertão nordestino - e Macacos, da Cia do Sal (SP) - monólogo do paulista Clayton Nascimento, eleito este ano como Melhor Ator pelo Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (ACPA) e pelo Prêmio Shell, um dos mais concorridos do teatro brasileiro. Abordando a temática do racismo, ele sobe ao palco da Sala Álvaro Moreyra, às 19h. Simultaneamente, neste mesmo horário acontece a apresentação - com tradução em libras - de Ninguém sabe meu nome, de Ana Carbatti (RJ), no Teatro Sesc Alberto Bins. Conhecida do grande público por vários papéis no cinema e na televisão, a atriz é a estrela da peça que aborda as angústias e esperanças de uma mãe preta