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Música

- Publicada em 11 de Novembro de 2022 às 19:33

Duca Leindecker traz público para participar do show no Opinião

Artista apresentou sucessos consagrados de sua carreira e músicas de novo projeto

Artista apresentou sucessos consagrados de sua carreira e músicas de novo projeto


Paulo Garcia/Reprodução/JC
Maria Eduarda Welter
Em uma união do que já é consagrado em sua carreira com as novidades de seu projeto solo, Duca Leindecker trouxe ao palco do Opinião a turnê Triângulo na noite dessa quinta-feira (10). O cantor, compositor e multi-instrumentista gaúcho fez um show para e com o público, sendo embalado pelas vozes e palmas da plateia em diversos momentos, além de realizar um set acústico atendendo pedidos dos fãs.
Em uma união do que já é consagrado em sua carreira com as novidades de seu projeto solo, Duca Leindecker trouxe ao palco do Opinião a turnê Triângulo na noite dessa quinta-feira (10). O cantor, compositor e multi-instrumentista gaúcho fez um show para e com o público, sendo embalado pelas vozes e palmas da plateia em diversos momentos, além de realizar um set acústico atendendo pedidos dos fãs.
Ao lado de Duca estavam seu filho, Guilherme Leindecker, no baixo, e o baterista Claudio Mattos, que compõem o trio do projeto solo do artista. A apresentação contou com a participação especial do guitarrista Maurício Chaise e abertura de Igor Guri, que Duca conheceu pela internet ao ver covers de suas músicas postados pelo cantor.
O show começou por volta das 21h, como previsto, com a introdução gravada pela esposa de Duca, a ex-deputada Manuela D'Ávila, desejando a todos as boas-vindas a esse "dia especial". O espetáculo começou com Do nosso tempo, da banda Cidadão Quem, formada em meados dos anos 1990 por Duca, ao lado de seu irmão Luciano e do baterista Cau Hafner. Ao entoar os versos Pra lembrar quem eu sou / Pra salvar o que ainda restou / Do nosso tempo, o artista lembrou o público de suas origens no rock.
A sequência veio com Pinhal, acompanhada com palmas e voz do público. Ao finalizar a música, Duca deu um boa noite rápido aos presentes, perguntando se estava tudo bem com a plateia e brincando que "estava melhor agora".
A música que segue o show é Mais uma pra garantir, na qual se viu Guilherme brilhar em um solo no baixo que era de seu tio Luciano, que faleceu em 2014. Triângulo, canção que dá título ao projeto, continua a noite. 
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Guilherme Leindecker se apresentou ao lado do pai, tocando o baixo que foi de seu tio Luciano. Foto: Paulo Garcia/Reprodução/JC
Acontece a primeira grande mudança no palco, quando Duca deixa sua guitarra e vai para o teclado, onde toca Bossa - que já teve regravação de Tiago Iorc (2015) - e Ao fim de tudo, que o público acompanha cantando se alguém encontrou um sentido pra vida, chorou mesmo após a música acabar.
Em um dos poucos momentos de silêncio por parte do público, o artista mostrou o porquê de ter sido escolhido pela crítica especializada como melhor guitarrista do Rio Grande do Sul ainda aos 15 anos - o que se repetiu por três temporadas consecutivas. Duca saiu do teclado e voltou com uma guitarra semiacústica, mantendo a atenção da plateia em um solo eletrizante.
Teve início, então, a parte mais intimista do show: um set acústico que atendeu a pedidos dos fãs. Clássicos de sua carreira como Carona e Yoko foram requisitados pelo público. Duca aproveitou o momento para atender o que chamou de "um pedido familiar", para tocar a música Menina. Explicou que, assim como Amanhã colorido foi composta para seu filho mais velho, Guilherme, a música que seria apresentada foi inspirada em sua caçula, Laura. A pequena subiu ao palco a pedido do pai e se divertiu fazendo movimentos de ginástica enquanto ele e seu irmão tocavam sua música.
O momento acústico termina e Duca se levanta falando que a última semana foi de muitas emoções, com a perda de grandes personalidades, como Bebeto Alves. "Eu era fã do Bebeto, queria dedicar essa música pra ele", introduz antes de executar Depois da chuva, vestindo uma camisa com o rosto de Bebeto estampado. A sequência é com Música inédita, Depois da curva e Os segundos.
Um dia e Tententender também são tocadas no teclado. Depois, é a vez de Galileu Galilei, uma das canções do projeto Triângulo. Falando sobre o que acontece politicamente hoje, a música traz os trechos Pra esperar o Sol brilhar / E a terra voltar a ser redonda / Acreditar que Galileu / Não se perdeu nessa redoma.
Se encaminhando para o fim da noite, Duca emenda os sucessos Dia Especial e Amanhã colorido, que são acompanhados com palmas e coro do público. Antes da música que fecharia o show, o músico agradeceu Manuela e Guilherme por trazerem "essa energia maravilhosa" para o palco, sua equipe e, com muito entusiasmo, o público, que se fez presente e tornou a noite ainda mais emocionante. Para 2023, que se aproxima, Duca desejou amor acima de tudo.
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Show teve participação do público do início ao fim. Foto: Paulo Garcia/Reprodução/JC
Girassóis encerrou a set list oficial, levando o público cantar, dançar e pedir bis. E o bis veio com novas apresentações de Pinhal e Amanhã colorido, que foram cantadas a plenos pulmões pelos fãs. 
O show encerra com a mesma energia que acompanhou todas as canções: a sensação de união, de família, de pertencimento. E é sobre pertencer que Guilherme Leindecker falou ao conversar com a reportagem sobre como se sente ao subir no palco ao lado do pai. "Eu sempre fui nos shows, mas sempre foi na parte da plateia. No caso, estar nos palcos é muito massa. Mas eu também sinto como se fosse natural. Nas primeiras vezes, eu sentia um pouco de nervosismo, mas agora é como se eu estivesse no meu quarto", conta o baixista de apenas 19 anos.
Perguntado se pretende seguir os passos do pai e seguir na carreira musical, Guilherme diz que sim, mas não descarta outras possibilidades. "Talvez fazer outras coisas da vida também, mas a música é uma coisa que eu quero que fique na minha vida daqui até o final", finaliza Guilherme.
 
 
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