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Cultura

- Publicada em 30 de Outubro de 2021 às 18:35

Primeiro sábado da Feira do Livro de Porto Alegre atrai grande público e anima livreiros

Dia quente e ensolarado contribuiu para o reencontro com os livros na Praça da Alfândega

Dia quente e ensolarado contribuiu para o reencontro com os livros na Praça da Alfândega


LUIZA PRADO/JC
Isadora Jacoby
A Feira do Livro de Porto Alegre, que começou na última sexta-feira (29), registrou movimento intenso em seu primeiro sábado de funcionamento. A edição, que acontece em formato híbrido, marca a volta dos expositores e do público à Praça da Alfândega e acontece até o dia 15 de novembro. 
A Feira do Livro de Porto Alegre, que começou na última sexta-feira (29), registrou movimento intenso em seu primeiro sábado de funcionamento. A edição, que acontece em formato híbrido, marca a volta dos expositores e do público à Praça da Alfândega e acontece até o dia 15 de novembro. 
O sábado quente e ensolarado contribuiu para o reencontro dos porto-alegrenses com o tradicional evento literário. O movimento foi intenso nos quatro pavilhões que abrigam os 56 expositores, o que representa cerca de 60% do número de bancas de 2019, na última edição presencial. A distância maior entre as bancas e o uso de máscaras sinalizam as adequações ao contexto de pandemia.
A estudante de jornalismo Thaís Macedo comemorou a volta do formato presencial levando a sobrinha Cassiane, de 9 anos, pela primeira vez à Feira. "Ano passado foi uma experiência bem diferente por ser totalmente online. Foi bacana, mas a Praça da Alfândega é um local muito característico de Porto Alegre, então fico bem animada de ver tanta gente assim, principalmente depois de tudo que vivemos", pontua. 
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Thaís acompanhou a versão online de 2020 e comemora o formato híbrido de 2021 com a sobrinha Cassiane. Fotos: Luiza Prado/JC
O movimento foi motivo de alegria e esperança de bons resultados para os feirantes. Proprietária da livraria Isasul, Simone Bottin, que participa há mais de 30 anos da Feira do Livro, diz que, pelo número de visitantes dos primeiros dias, a expectativa é de resultados favoráveis na edição deste ano.
"Temos como parâmetro as feiras do interior do Estado que aconteceram antes, também de maneira híbrida, e foram muito boas. O pessoal está querendo sair, com todos os cuidados, em busca de um livro e de um passeio agradável", acredita Simone. 
Juan Schenkel, proprietário do Sebo Café Riachuelo, também está otimista e prospecta uma recuperação nas vendas após um período difícil. "Nós estávamos preocupados com a crise econômica, mas agora estamos bem animados. Há três anos participamos da Feira e não estou vendo muita diferença de público. O povo está aí e gastando bastante", comemora. 
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Simone Bottin participa há mais de 30 anos da Feira do Livro e está otimista para 2021
As tradicionais ofertas e preços competitivos seguem atraindo o público. A professora Victória Faccin veio de Novo Hamburgo atrás de boas oportunidades de compra e terminou o passeio com as sacolas cheias e mais de 10 títulos comprados. "As ofertas estão valendo, estou levando para toda a família", garante. Apesar do objetivo ser a venda de livros, a expositora Bárbara Gnewuch, da editora Projeto, de livros infantis e educativos, pondera que muitas pessoas estão indo à Feira apenas para passear.
"A expectativa é vender, mas também temos que entender que, nesse momento, nem todo mundo pode comprar", destaca. 
Além dos pavilhões de expositores, outro ponto de movimento neste sábado foi o espaço reservado às sessões de autógrafos. Uma das sessões que aconteceu nesta tarde foi da escritora e poeta Ana Mello, que lançou o livro Poesia Projetada, resultado das poesias projetadas através da janela de seu apartamento no bairro Menino Deus durante o período de isolamento social. A escritora comemorou o reencontro com a Feira e com o público.
"É maravilhoso encontrar as pessoas e ver a alegria do público de poder estar aqui, comprando livros, encontrando os autores. O projeto das poesias projetadas foi muito bacana, muitas pessoas entraram em contato durante a pandemia porque também estavam tristes, olhando pela janela o que estava acontecendo na rua. Estar colocando tudo isso no papel é maravilhoso, estou muito feliz", sintetiza Ana. 
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Carlos Alberto e Anete planejam voltar no próximo ano com o livro sobre o galo publicado.
E se a Feira é um espaço de encontro entre autores e leitores, é também fonte de inspiração para quem deseja, um dia, ter um livro com seu nome ocupando as prateleiras das bancas. É o caso da cirurgiã-dentista Anete Michel, que chamou a atenção nos corredores da Feira passeando com seu galo de estimação, chamado Fu, que é o personagem do livro infantil que está escrevendo.
"É uma história de inclusão, justamente por ser um bicho diferente. Sou porto-alegrense, venho há muitos anos na Feira, e espero participar com o livro no próximo ano", deseja.
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