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Cultura

- Publicada em 29 de Outubro de 2021 às 19:36

Primeiro dia da 67ª Feira do Livro marca retorno de público e expositores para a Praça da Alfândega

Público que circulou no evento durante esta sexta-feira respeitou os protocolos sanitários

Público que circulou no evento durante esta sexta-feira respeitou os protocolos sanitários


ANDRESSA PUFAL/JC
Adriana Lampert
O primeiro dia da 67ª Feira do Livro de Porto Alegre marcou o retorno de expositores e público à Praça da Alfândega. As 56 bancas de livreiros e editoras iniciaram as atividades ao meio-dia e trinta, mas o movimento de visitantes fose i intensificando ao longo da tarde.
O primeiro dia da 67ª Feira do Livro de Porto Alegre marcou o retorno de expositores e público à Praça da Alfândega. As 56 bancas de livreiros e editoras iniciaram as atividades ao meio-dia e trinta, mas o movimento de visitantes fose i intensificando ao longo da tarde.
Por volta das 15h, havia muitas pessoas circulando nos quatro pavilhões formados, com as barracas dispostas com um distanciamento de aproximadamente quatro metros. Muitas aproveitaram a apresentação de Voos, contação de história baseada no livro de Alessandra Roscoe, com Bárbara Camargo, Carmen Lima e Arthur Fernandes Cortês. No entanto, não havia aglomeração. Além disso, todos os protocolos foram respeitados, incluindo o uso de máscaras por frequentadores e comerciantes. 
"Estamos com uma grande expectativa este ano, porque além da demanda reprimida no ano passado, o fato de haver menos bancas nesta edição vai possibilitar um maior volume de vendas", afirma a sócia-proprietária da editora Besouro Box, Bruna Dali Alves Lopes. Ela salienta que o mesmo espírito de esperança é compartilhado por outros expositores, uma vez que as atividades presenciais destas edição serão mais focadas nas vendas de livros. "Além das sessões de autógrafos que irão ocorrer e das apresentações de contação de histórias na área infantil, esse vai ser o principal foco na Praça", destaca.
Fã de Harry Potter e de Game of Thrones, o mestrando em Comunicação Jean Pierre Bocca ressalta o "gosto especial" por comprar livros físicos. "Eu e meu namorado aproveitamos sempre os bons preços e as sessões de usados na Feira. Em geral, compramos por impulso, apesar de prepararmos uma lista de autores antes de vir à Praça da Alfândega", comenta.  Destacando a "saudade que estava sentindo" do evento, Bocca afirma que é frequentador assíduo da Feira do Livro. "Geralmente, a gente costuma visitar os pavilhões mais no meio do período, mas hoje fizemos questão de aproveitar o primeiro dia."
Durante a abertura oficial do evento, que ocorreu às 17h, o presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro (CRL), Isatir Bottin Filho, lembrou as dificuldades desta edição, pontuando que os obstáculos iniciaram em 2020, com o advento da pandemia de Covid-19. "Será a feira possível, a partir das condições e recursos que dispomos, mas também será a feira da alegria, da comemoração e do reencontro, pela chance de estarmos juntos de forma presencial."
O dirigente da CRL disse que foi preciso "reunir forças" para fazer o evento acontecer, e agradeceu o apoio de deputados e vereadores, que ajudaram com emendas parlamentares e aos patrocinadores, que viabilizaram a captação de recursos. Bottin Filho esteve ao vivo no auditório do Memorial do Rio Grande do Sul ao lado do patrono da 66ª Feira do Livro, Jeferson Tenório. O escritor recebeu a chave do evento, e observou que no contexto do ano passado "um evento presencial seria impensável". "Graças à resistência dos setores culturais, a Feira está de volta em um formato híbrido", valorizou, convidando o público à ir prestigiar as atividades na Praça da Alfândega. 
Já a fala do patrono deste ano, Fabrício Capinejar, ficou prejudicada por um problema técnico. Ele participou da abertura do evento de forma on-line. No auditório, a plateia restrita contou apenas com patrocinadores, e com a presença do prefeito da Capital, Sebastião Melo. 
Circulando entre o público leitor estava o ex-governador Olívio Dutra, que pesquisou livros e fez selfies com admiradores. "O público estava ávido por este retorno, o povo está precisando ser reencontrar", avalia a gerente das Livrarias Paulina, Jurema Andreolla. Segundo ela,  o evento deste ano deve ser um "marco histórico". "As vendas do ano passado foram baixas, nossa expectativa é de que nesta edição esta situação seja revertida a partir do início de novembro, pois no final do mês as pessoas estão um pouco sem dinheiro", pondera. 
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