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Bruna Suptitz

Bruna Suptitz

Publicada em 09 de Agosto de 2025 às 17:30

Falas da sociedade provocam embates na audiência do Plano Diretor de Porto Alegre

O evento segue até a conclusão da fala de todas as pessoas inscritas

O evento segue até a conclusão da fala de todas as pessoas inscritas

Bruna Suptitz/Especial/JC
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Os dois minutos de fala que cada um dos 136 inscritos para falar na audiência pública do Plano Diretor de Porto Alegre na tarde deste sábado, dia 9 de agosto, não estão sendo aproveitados por todos. Em muitas manifestações, vaias e a contagem regressiva do tempo abafaram o som da fala.
Os dois minutos de fala que cada um dos 136 inscritos para falar na audiência pública do Plano Diretor de Porto Alegre na tarde deste sábado, dia 9 de agosto, não estão sendo aproveitados por todos. Em muitas manifestações, vaias e a contagem regressiva do tempo abafaram o som da fala.
Militantes de movimentos sociais já conhecidos e vereadores de oposição ao governo Sebastião Melo (MDB) foram os principais alvos. Do outro lado, integrantes de movimentos sociais e grupos contrários às propostas da prefeitura gritavam “retira”, em alusão a não levar os projetos de lei ao Legislativo.
O evento segue até a conclusão da fala de todas as pessoas inscritas. A cada 20 manifestações, os representantes da prefeitura responsáveis pela elaboração dos projetos de lei do Plano Diretor Urbano Sustentável e da Lei de Uso e Ocupação do Solo respondem aos questionamentos. O próximo é o envio dos projetos para a Câmara Municipal.
Dos 3.131 inscritos previamente para participar da audiência, 1.512 se credenciaram na manhã deste sábado. Mais pessoas estiveram presentes, como autoridades e seus assessores, mas nem todos foram contabilizados. À tarde, menos da metade da capacidade do auditório está ocupada.
O atual Plano Diretor de Porto Alegre é de 1999, revisado em 2010. O processo atual, em andamento desde 2019, vinha sendo tratado como revisão, mas foi apresentado em julho como um “Novo Plano Diretor”.

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