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Bruna Suptitz

Bruna Suptitz

Publicada em 03 de Junho de 2025 às 13:40

Relatório aponta queda de 42% no desmatamento do bioma Pampa em 2024

Pampa aparece com a menor área de desmatamento do relatório: 0,1% do total, ou 896 hectares

Pampa aparece com a menor área de desmatamento do relatório: 0,1% do total, ou 896 hectares

TÂNIA MEINERZ/JC
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Um relatório divulgado pelo projeto MapBiomas aponta queda de 42% no desmatamento do Pampa. O bioma, que no Brasil é exclusivo do Rio Grande do Sul, aparece com a menor área de desmatamento da pesquisa: 0,1% do total, ou 896 hectares, segundo o Relatório Anual do Desmatamento no Brasil (RAD), divulgado em 15 de maio.De acordo com o RAD, todos os biomas brasileiros tiveram redução na área desmatada em 2024. A exceção foi o bioma Mata Atlântica, que se manteve estável com relação a 2023. De acordo com o MapBiomas, os resultados no Pampa foram influenciados pelos eventos meteorológicos extremos que atingiram o Rio Grande do Sul entre abril e maio do ano passado. Caso esses eventos não tivessem ocorrido, o bioma teria registrado uma redução de pelo menos 20% na área afetada em relação ao ano anterior, informa o levantamento.A perda de vegetação atribuída aos deslizamentos de terras na enchente histórica também foi registrada no relatório desenvolvido pelo SOS Mata Atlântica, divulgado neste mês de maio. De acordo com o estudo, os eventos classificados como “desastres naturais” responderam pela maior parte dos 3.307 hectares desmatados no ano.
Um relatório divulgado pelo projeto MapBiomas aponta queda de 42% no desmatamento do Pampa. O bioma, que no Brasil é exclusivo do Rio Grande do Sul, aparece com a menor área de desmatamento da pesquisa: 0,1% do total, ou 896 hectares, segundo o Relatório Anual do Desmatamento no Brasil (RAD), divulgado em 15 de maio.

De acordo com o RAD, todos os biomas brasileiros tiveram redução na área desmatada em 2024. A exceção foi o bioma Mata Atlântica, que se manteve estável com relação a 2023. De acordo com o MapBiomas, os resultados no Pampa foram influenciados pelos eventos meteorológicos extremos que atingiram o Rio Grande do Sul entre abril e maio do ano passado. Caso esses eventos não tivessem ocorrido, o bioma teria registrado uma redução de pelo menos 20% na área afetada em relação ao ano anterior, informa o levantamento.

A perda de vegetação atribuída aos deslizamentos de terras na enchente histórica também foi registrada no relatório desenvolvido pelo SOS Mata Atlântica, divulgado neste mês de maio. De acordo com o estudo, os eventos classificados como “desastres naturais” responderam pela maior parte dos 3.307 hectares desmatados no ano.

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