A coluna Pensar a cidade está publicando semanalmente, desde o dia 31 de maio, uma série de entrevistas com as entidades que compõem o Conselho do Plano Diretor de Porto Alegre, com a proposta de conhecer os interesses envolvidos no debate. Citada na entrevista publicada no dia 21 deste mês com o representante da Sociedade de Economia no Conselho do Plano Diretor, a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura no Estado (Asbea-RS) enviou a seguinte nota, reproduzida na íntegra:
"A AsBEA-RS é uma associação sem fins lucrativos, reconhecidamente séria, desde sua fundação no estado do Rio Grande do Sul em 1986. Em respeito aos nossos associados que vêm contribuindo não somente na atividade profissional como também na doação de horas técnicas no desenvolvimento de materiais contributivos para a cidade de Porto Alegre, esclarecemos que a AsBEA se posiciona, com embasamento técnico, em prol de uma cidade melhor para todos. Temos enfatizado a necessidade do foco nas áreas públicas, e temos contribuído na revisão do plano diretor para áreas privadas, que são importantes na construção da ambiência da cidade, e que, influenciam na vivência de 100% da população que mora e circula em Porto Alegre. Entendemos que a cidade não pode ter seu planejamento baseado em vontades políticas alternando de governo em governo, mas sim uma construção contínua que, tecnicamente, alcance as expectativas dos habitantes consultados em momentos como este que estamos vivendo.
A associação buscou se organizar para contribuir na revisão do plano diretor e, para isso, procurou ter a maior participação possível, de forma democrática e plural. Para isso promovemos encontros com o CAU, IAB, Sinduscon, universidades e inclusive com a participação da própria prefeitura para podermos entender os processos e os avanços. Sempre de maneira aberta ao público e transparente. Uma cidade melhor se constrói com diálogo, e a AsBEA mais uma vez está à disposição de Porto Alegre para dialogar e ajudar.
Fica nossa sugestão a qualquer entidade que, eventualmente, não esteja conseguindo entregar documentos de contribuição à cidade, ou a qualquer representante eleito democraticamente, encaminhá-la via protocolo formal na instância requerida, assim como já fizemos por diversas vezes ao longo da história da entidade. Sabemos que acontece, inclusive com a AsBEA-RS, de nem todas as sugestões serem atendidas ou adequadas à visão da gestão do momento. Mesmo assim, sempre optamos por contribuir, principalmente em assuntos pertinentes à nossa atividade profissional e sempre buscando por soluções que entendemos serem as melhores para a nossa cidade e para a população que nela vive."
As entrevistas já publicadas podem ser conferidas no blog Pensar a cidade.


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