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Pensar a Cidade

Planejamento Urbano

- Publicada em 09 de Maio de 2023 às 21:08

Centro de eventos na orla dependerá de parceria com a iniciativa privada

Caso a iniciativa proposta para área junto ao Gauíba avance, leilão deve acontecer no ano que vem

Caso a iniciativa proposta para área junto ao Gauíba avance, leilão deve acontecer no ano que vem


/CHEETAH CONSULTORIA/PMPA/DIVULGAÇÃO/JC
Anunciada na sexta-feira (5), a ideia da prefeitura de Porto Alegre para construir um centro de eventos e uma marina na orla do Guaíba depende de acesso a recursos e parceria. As estruturas, se saírem do papel, serão concedidas para a iniciativa privada gerir. Mas, por se tratar de terreno público, pertencerão à prefeitura. O local que receberá as obras é o trecho entre a Rótula das Cuias e a foz do Arroio Dilúvio, chamado de Trecho 2. Das duas propostas apresentadas ao governo, a escolhida, se for executada como o previsto, é estimada em R$ 400 milhões.
Anunciada na sexta-feira (5), a ideia da prefeitura de Porto Alegre para construir um centro de eventos e uma marina na orla do Guaíba depende de acesso a recursos e parceria. As estruturas, se saírem do papel, serão concedidas para a iniciativa privada gerir. Mas, por se tratar de terreno público, pertencerão à prefeitura. O local que receberá as obras é o trecho entre a Rótula das Cuias e a foz do Arroio Dilúvio, chamado de Trecho 2. Das duas propostas apresentadas ao governo, a escolhida, se for executada como o previsto, é estimada em R$ 400 milhões.
No entanto, uma das apostas de parceria do prefeito Sebastião Melo (MDB) não deve avançar. O gestor municipal bateu à porta do governador Eduardo Leite (PSDB), propondo que o Estado seja participe, com investimento financeiro, da implantação do centro de eventos como uma "obra icônica" para a Capital. Mas saiu da reunião sem resposta.
O assunto chegou a pautar uma conversa entre os políticos que acompanham a comitiva do governador em Nova York. Acontece que Leite tem outra grande obra, em tamanho e em custo, para resolver em Porto Alrgre. O Cais Mauá é hoje um dos principais projetos que o Estado quer conceder à iniciativa privada, com investimentos previstos em restauro, urbanização e revitalização das áreas concedidas - os armazéns e o terreno perto do Gasômetro - na casa de R$ 355 milhões.
Com cerca de dois quilômetros de distância e ambos na orla, o Trecho 2 e Cais terão funções semelhantes, conforme o projetado por ambos os governos: área livre para lazer, espaço dedicado a eventos e ao comércio. Assim, não faria sentido ao governo investir em um ativo que, nas palavras de Melo, "nascerá concedido" à iniciativa privada, caso do centro de eventos, e abrir mão de investir em um ativo próprio do Estado, que é o Cais Mauá.
Restará ao governo municipal buscar a parceria privada para levar adiante o projeto. Caso a iniciativa avance, o leilão deverá ocorrer no ano que vem. Quem abraçar a proposta da prefeitura terá o tempo de concessão para recuperar o investimento, provavelmente 30 ou 35 anos.