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Coluna

- Publicada em 13 de Junho de 2014 às 00:00

Obras e Thompson Flores


Jornal do Comércio
Telmo Thompson Flores foi prefeito da Capital por duas vezes (Jornal do Comércio de 12/6/2014). Homem de visão, quiçá, em demasia. Ocorre que teve sorte de administrar e fazer obras numa época em que não existia o sério ambientalismo e nem existia o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O Centro Histórico era apenas o Centro. Contudo, em que pese a construção de viadutos, em especial o complexo Elevada e Túnel da Conceição, o saudoso prefeito cometeu alguns pecados mortais, tais como a destruição das estações férreas de Porto Alegre, a Central e a Ildefonso Pinto (no início da avenida Borges, em frente ao cais). A grandiosa, maravilhosa e necessária obra do Complexo Túnel Elevada arrasou todas as construções em seu trajeto, grande parte do casario sem qualquer importância. Porém, demolir a Estação Férrea Central de Porto Alegre foi um erro capital. Bem que poderia poupá-la, mesmo que ficasse sob a elevada, bastando, para isso, elevar um pouco mais a referida elevada. O nosso centenário Mercado Público (referência internacional) por pouco não foi arrasado para ligar a rua Siqueira Campos com a avenida Julio de Castilhos. (Edgar Granata, advogado, Porto Alegre)

Telmo Thompson Flores foi prefeito da Capital por duas vezes (Jornal do Comércio de 12/6/2014). Homem de visão, quiçá, em demasia. Ocorre que teve sorte de administrar e fazer obras numa época em que não existia o sério ambientalismo e nem existia o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O Centro Histórico era apenas o Centro. Contudo, em que pese a construção de viadutos, em especial o complexo Elevada e Túnel da Conceição, o saudoso prefeito cometeu alguns pecados mortais, tais como a destruição das estações férreas de Porto Alegre, a Central e a Ildefonso Pinto (no início da avenida Borges, em frente ao cais). A grandiosa, maravilhosa e necessária obra do Complexo Túnel Elevada arrasou todas as construções em seu trajeto, grande parte do casario sem qualquer importância. Porém, demolir a Estação Férrea Central de Porto Alegre foi um erro capital. Bem que poderia poupá-la, mesmo que ficasse sob a elevada, bastando, para isso, elevar um pouco mais a referida elevada. O nosso centenário Mercado Público (referência internacional) por pouco não foi arrasado para ligar a rua Siqueira Campos com a avenida Julio de Castilhos. (Edgar Granata, advogado, Porto Alegre)

N. R.: Na verdade, o Ipahn foi criado em 1937.

Meio ambiente

Dia 5/6/2014 comemoramos o Dia do Meio Ambiente e, se perguntarmos como estamos usando e preservando nosso planeta, creio que a resposta está na mídia, jornais, revistas, tevês etc., mostrando os alagamentos, desperdícios de água, energia, lixo por tudo, poluição generalizada do ar, terra, rios, mares, geleiras acabando, florestas, oceanos avançando, enfim, estamos acabando com o planeta. Empresários negligentes, governos com muita lábia, mas pouca ação, população indisciplinada e mal educada estão entre as principais causas. Em 90% das organizações, o programa conhecido como 5S’s fica somente na fase inicial (básica), com pouca participação dos colaboradores e menos ainda dos gestores. Desta forma, não vai propiciar os resultados que poderia na redução de custos (matéria-prima, insumos, energia, água, tempo e demais materiais utilizados nos processos produtivos). Meu sentimento, como consultor desde 1990, é que as pessoas subestimam os 5S’s e acham que uma simples palestra, cartilha, curso rápido já sejam o suficiente para dominar uma implantação. É hora de repensar, enquanto há tempo. (Luiz Carlos Dias, diretor da Perda Zero Assessoria Empresarial)

Jardins

A Capital do Estado merece mais jardins com flores. Sei que existem depredadores que destroem todo equipamento público que podem, geralmente à noite. Mesmo assim, acho que a prefeitura deveria continuar melhorando o visual nos detalhes, com mais jardins, grama e passeios, como fez na avenida Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio), que está bonita mesmo. (Nair Mirelly, Porto Alegre)

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