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POR Roberto Brenol Andrade

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Coluna

- Publicada em 28 de Junho de 2012 às 00:00

Transporte rodoviário

Jornal do Comércio

O transporte internacional foi duramente afetado pela nova lei do tempo de direção e jornada de trabalho, já que o motorista estrangeiro poderá trabalhar até 24 horas tendo em vista que ele será fiscalizado pelo tempo de direção e pode fazer até 13 horas. Se ele estiver o restante do tempo em carga e descarga ou aduana, não terá nenhuma fiscalização ou regulação. Esta assimetria afeta seriamente as empresas brasileiras em competitividade e custos. As comunidades fronteiriças têm suas economias com grande dependência do setor de serviços relacionado ao transporte internacional e estão se mobilizando tendo em vista a grande apreensão com relação à nova legislação. Se nada for feito para corrigir esta distorção, os empregos, não somente de motoristas, mas também de pessoal de armazém e serviços correlatos ao transporte internacional, poderão ser reduzidos afetando em cascata toda cadeia de prestadores de serviços e cadeia de consumo e arrecadação das cidades fronteiriças. Este movimento iniciou-se em Uruguaiana devendo se estender a outras cidades do RS, SC e PR. (Francisco Cardoso, vice-presidente da ABTI e diretor Internacional do Setcergs - [email protected])

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O transporte internacional foi duramente afetado pela nova lei do tempo de direção e jornada de trabalho, já que o motorista estrangeiro poderá trabalhar até 24 horas tendo em vista que ele será fiscalizado pelo tempo de direção e pode fazer até 13 horas. Se ele estiver o restante do tempo em carga e descarga ou aduana, não terá nenhuma fiscalização ou regulação. Esta assimetria afeta seriamente as empresas brasileiras em competitividade e custos. As comunidades fronteiriças têm suas economias com grande dependência do setor de serviços relacionado ao transporte internacional e estão se mobilizando tendo em vista a grande apreensão com relação à nova legislação. Se nada for feito para corrigir esta distorção, os empregos, não somente de motoristas, mas também de pessoal de armazém e serviços correlatos ao transporte internacional, poderão ser reduzidos afetando em cascata toda cadeia de prestadores de serviços e cadeia de consumo e arrecadação das cidades fronteiriças. Este movimento iniciou-se em Uruguaiana devendo se estender a outras cidades do RS, SC e PR. (Francisco Cardoso, vice-presidente da ABTI e diretor Internacional do Setcergs - [email protected])

Corrupção

Quando alguém fica muito tempo impune é porque há uma corrente ligando o contraventor e os que deveriam combatê-lo. No caso de Carlos Cachoeira, ficou provado isso: havia gente da Polícia Federal que o alertava das operações. Era inevitável, pois ninguém resiste a uma boa bolada de dinheiro. Essa história deque tem que ganhar bem para não ceder à corrupção é uma das maiores balelas do Brasil. (Isaura Belomonte, Porto Alegre)

Teto

Tirar o teto dos vencimentos do funcionalismo público federal, no Executivo, Legislativo e Judiciário, é um deboche para com os trabalhadores privados do Brasil. Basta de tanta mordomia. Aqui no Rio Grande do Sul, o auxílio-moradia para o Judiciário e correlatos é outro deboche com o resto do funcionalismo. Chega. Basta. (Nélia Thomazini, Porto Alegre)

Ministro

Claro que é legal alguém que foi ministro da Justiça defender um notório contraventor das leis, Carlos Cachoeira. Mas também é, no mínimo, uma falta de escrúpulo profissional. Faz muito pouco tempo que ele saiu do cargo de paladino da Justiça. Agora, defende um “empresário” de jogos clandestinos? (Oscar Luiz Hentske, Novo Hamburgo/RS)

Na coluna Palavra do leitor, os textos devem ter, no máximo, 500 caracteres, podendo ser sintetizados. Os artigos, no máximo, 2 mil caracteres, com espaço. Os artigos e cartas publicados com assinatura nesta página são de responsabilidade dos autores e não traduzem a opinião do jornal. A sua divulgação, dentro da possibilidade do espaço disponível, obedece ao propósito de estimular o debate de interesse da sociedade e o de refletir as diversas tendências.

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