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Coluna

- Publicada em 17 de Maio de 2011 às 00:00

Falando errado


Jornal do Comércio
Morro e não consigo ver tudo. Na quadra da vida em que nos encontramos, esta expressão popular se torna latente. O Ministério da Educação aprova o uso do livro “Por uma vida melhor”, da “Coleção Viver, Aprender”, cujo conteúdo ensina o aluno a falar errado. É isso mesmo! A justificativa tem uma certa pompa ao criar um novo apêndice linguístico, quando fundamenta que o aluno do ensino fundamental deve aprender a usar a “norma popular da língua portuguesa”. Os autores da obra defendem o uso da “língua popular” afirmando que a “norma culta não leva em consideração a chamada língua viva”. Ora, ora! Temos, aí, tempos revolucionários, que implicam novas regras na comunicação e expressão. Há  poucas semanas foi o surgimento de projeto de lei que determina a extinção de palavras estrangeiras em escritas oficiais e em publicidades. Agora, em documento oficial - um livro aceito pelo MEC -, escreve-se errado para ensinar a falar errado. Assim sendo, não poderemos criticar a presença de Tiririca no parlamento nacional, a vociferação de Bolsonaro,  a quantidade de lastimáveis programas no horário nobre da televisão e outras barbaridades perpetradas à cultura brasileira. (Milton Santos, jornalista)
Morro e não consigo ver tudo. Na quadra da vida em que nos encontramos, esta expressão popular se torna latente. O Ministério da Educação aprova o uso do livro “Por uma vida melhor”, da “Coleção Viver, Aprender”, cujo conteúdo ensina o aluno a falar errado. É isso mesmo! A justificativa tem uma certa pompa ao criar um novo apêndice linguístico, quando fundamenta que o aluno do ensino fundamental deve aprender a usar a “norma popular da língua portuguesa”. Os autores da obra defendem o uso da “língua popular” afirmando que a “norma culta não leva em consideração a chamada língua viva”. Ora, ora! Temos, aí, tempos revolucionários, que implicam novas regras na comunicação e expressão. Há  poucas semanas foi o surgimento de projeto de lei que determina a extinção de palavras estrangeiras em escritas oficiais e em publicidades. Agora, em documento oficial - um livro aceito pelo MEC -, escreve-se errado para ensinar a falar errado. Assim sendo, não poderemos criticar a presença de Tiririca no parlamento nacional, a vociferação de Bolsonaro,  a quantidade de lastimáveis programas no horário nobre da televisão e outras barbaridades perpetradas à cultura brasileira. (Milton Santos, jornalista)
Homem
Homem é homem e tem um instinto sexual fortíssimo. Nem o tal de Dominique Strauss-Kahn, diretor-gerente do FMI, escapa disso. Mas além de homem como os outros, é burro: com o dinheiro que tem poderia pagar pelos “serviços” de uma profissional. Preferiu atacar uma camareira e se deu mal. Perdeu, inclusive, a chance de ser presidente da França. Ou tem algum esquema político nesse imbróglio todo? (Nilo Paula Fortes, Gravataí/RS)
Grenal
Quanto besteirol em torno de um jogo de futebol! Venceu apenas quem teve mais sorte, porque decisão nos pênaltis é loteria mesmo e isso valeria para o Grêmio. Chega de falar tanto. (Nádia Burgher, Porto Alegre)
Equívoco
O governador Tarso me parece estar equivocado. Os servidores públicos fazem parte da sociedade. Os funcionários têm mãe, pai e filhos, todos formam uma grande família. Nem um governo se elege sem passar pelo funcionalismo que representa um contingente muito grande de votos. Inclusive o doutor Tarso elegeu-se com os votos dos funcionários públicos estaduais. Inclusive os da minha família. (Guilherme Santa Helena)
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