Presidente, não presidenta

Moacyr Scliar é mais um dos grandes nomes gaúchos do século XX que nos deixa. Médico e escritor, escreveu como poucos a sua "aldeia", Porto Alegre. E, assim, tornou-se universal. Tanto é verdade que nasceu e se criou no Bom Fim e, como tal, se tornou adepto do velho Cruzeiro da Montanha e que, em breve, estará em Cachoeirinha. Morreu no dia do jogo do Grêmio contra o seu Cruzeiro. Um dia importante. Moacyr Scliar foi um grande porto-alegrense e que merece ser nome de rua e, mais ainda, de uma escola. (Julieta Carvalho, Porto Alegre)

Morre o autor Moacyr Scliar, mas não fenecerá o seu nome nem desaparecerão as suas obras. A profusa literatura assinada por Moacyr Scliar e espargida por todos os recantos do Brasil e do mundo restará reproduzida pelo elevado teor intelectual de que sempre foi revestida. (George Teixeira Giorgis, advogado, Bagé/RS)

Enganam-se todos os que acreditam que a solução para a violência e brutalidade do trânsito está na simples criação das ciclovias e faixas de segurança. Esse problema é bem mais complexo para ser contornado e solucionado com faixas, leis e fiscalização. E esses detalhes não vão corrigir o comportamento humano. Primeiro porque a lei não é perfeitamente abrangente e, como a fiscalização é local e não estendível simultaneamente para todos os locais, deveríamos procurar outra forma de evitar massacres e mortes no trânsito, não apenas de ciclistas, burros e antas, mas de todas as criaturas que, inadvertidamente, circulam no trânsito diário. Também não podemos exigir dos governos e governantes algo que eles não nos podem fornecer, que são as soluções, uma vez que também são vítimas de uma formação inadequada e inoportuna. (José Leonel Rosa)