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Minuto Varejo

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2022 às 22:39

Ex-franqueado da Pizza Hut reabre pontos com sua própria pizzaria em Porto Alegre

Primeira unidade a funcionar apenas com delivery e retirada no local fica no bairro Auxiliadora

Primeira unidade a funcionar apenas com delivery e retirada no local fica no bairro Auxiliadora


PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello
Uma semana depois de fechar todos os pontos de rua que ainda restavam da Pizza Hut em Porto Alegre o agora ex-fraqueado surge com uma novidade. O empresário que atuou por mais de 20 com a marca global acaba de abrir a sua própria pizzaria. Isso mesmo. Como assim?
Uma semana depois de fechar todos os pontos de rua que ainda restavam da Pizza Hut em Porto Alegre o agora ex-fraqueado surge com uma novidade. O empresário que atuou por mais de 20 com a marca global acaba de abrir a sua própria pizzaria. Isso mesmo. Como assim?

VÍDEO: Produto da nova pizzaria chega à Redação do JC para provar  

A coluna e mais colegas do Jornal do Comércio receberam na redação unidades do produto e explicação sobre a Dhuy, nome do novo fast-food do ex-franqueado Henry Chmelnitsky, que até janeiro também era presidente do Sindicato da Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região (Sindha).
O Minuto Varejo foi o primeiro a noticiar o fim das lojas, na terça-feira (1). As quatro operações (nos bairros Auxiliadora, Jardim Lindoia, Alto Petrópolis e Ipanema) funcionaram até a noite do dia 31. A franquia, que faz parte de um grupo norte-americano, diz que terá, em breve, mais unidades na Capital e no Estado. Restaram apenas quatro, sendo duas no Aeroporto Salgado Filho (nenhuma com tele-entrega), uma em Canoas e outra em Passo Fundo.
Chmelnitsky alegou que já estava em fim de contrato e que buscava outros desafios. À coluna, também disse que a pandemia havia feito feito ele repensar sobre estilo de vida e que trabalhava em outro projeto, que em breve pretendia lançar. Foi o que fez nesta segunda-feira (7).
A Dhuy deve abrir nos antigos pontos da Pizza Hut. O primeiro estreou na rua Pedro Ivo. Na fachada, a nova marca já foi estampada. O serviço é de delivery e retirada no local. A previsão é que na semana que vem abram Ipanema e Protásio, segundo o atendente.
Aliás, o telefone é o mesmo que era usado nas antigas franquias. O empresário também manteve o mesmo quadro de pessoal e o cadastro de consumidores. Na noite de estreia, clientes novos tinham 50% de desconto no pedido. Perguntas sobre a mudança e ainda a diferença entre as pizzas têm sido comuns. O atendente busca mostrar por que a Dhuy não é a Pizza Hut.    
E o que tem de diferente?  
Na nota enviada para a redação, o negócio se intitula como "pizza inclusiva". "O propósito foi um produto saboroso, inclusivo e inovador, com características nacionais", diz o texto. O cardápio tem, para dar conta da diferenciação, opções sem glúten e lactose, segundo os donos. Os preços partem de R$ 50,00 (pizza salgada média) e R$ 80,00 (grande) e R$ 20,00 (individual doce) até mais de R$ 69,00.  
O nome do negócio é inspirado em culturas indígenas como a Tupi-guarani, com denominações que também se distribuem pelo cardápio, com referências ambientais, da flora a rituais.
"As massas são exclusivas, com fornecedores criteriosamente selecionados para oferecer uma gastronomia saudável", diz Chmelnitsky, indicando que "segurança alimentar" é um pilar do negócio. Ele diz que prepara ações para "promover a consciência ambiental do consumidor". 
Ao focar na sustentabilidade, a Dhuy e seus criadores estão bem alinhados com um tema que esteve entre os mais discutidos na recente NRF Retail's Big Show, a maior feira de varejo do mundo, sempre em Nova York, e que a coluna acompanhou e lançou conteúdos.
Reportagem Especial do caderno Empresas & Negócios, relembra de 10 operações que fecharam na pandemia em Porto Alegre. Nos mais recentes encerramentos, estão a Zara, do BarraShoppingSul, a Gang, de um dos shopping centers de Canoas, e a franquia do Tevah, que vai fechar este mês no Shopping Praia de Belas.   
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