Patrícia Comunello
A coluna foca novidades sobre operações, tendência e desempenho do consumo e traz olhar de quem empreende no varejo do Rio Grande do Sul, com conteúdo multimídia.
Porto Alegre,
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Publicada em 04 de Setembro de 2025 às 10:44
Giorgio Armani, ícone da moda mundial, morre aos 91 anos
Armani fundou conglomerado de moda e consagrou seu estilo nas passarelas do mundo
GABRIEL BOUYS/AFP/JC
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Patrícia Comunello
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Um dos ícones da alta moda mundial saiu de cena nesta quinta-feira (4). O estilista italiano Giorgio Armani morreu aos 91 anos, conforme o grupo da grife de alta moda. Armani fez história com modelos e valorização de estética tipicamente italiana. Também consagrou seus modelos com expoentes da cena cinematográfica mundial.
No comunicado, o grupo Armani diz que, "com infinita tristeza, o Grupo Armani anuncia o falecimento de seu criador, fundador e incansável impulsionador: Giorgio Armani". O conglomerado de marcas fatura por ano cerca de 2,3 bilhões de euros.
No mercado brasileiro, incluindo o gaúcho, consumidores estão acostumados com as lojas que trazem as coleções do estilista, como a Armani e a Armani Exchange. No Rio Grande do Sul, há unidades em shopping centers em Porto Alegre e Novo Hamburgo.
Loja de uma das marcas do grupo Armani abriu em janeiro no I Fashion Outlet Novo Hamburgo
I FASHION OUTLET NOVO HAMBURGO/DIVULGAÇÃO/JC
A mais recente a abrir foi a A/X Armani Exchange no I Fashion Outlet Novo Hamburgo (IFONH), ligado ao grupo Iguatemi, no começo de 2025.
A causa da morte não foi informada. Pelo comunicado do grupo, o designer teria falecido "serenamente".
Armani será velado em uma capela em Milão, principal berço da moda italiana, entre sábado (6) e domingo (7), informa a agência Estado. "O funeral, a pedido do estilista, será privado para amigos próximos e familiares", diz a agência Estado.
No comunicado, o grupo cita que o estilista "criou uma visão que se estendeu da moda a todos os aspectos da vida, antecipando os tempos com extraordinária clareza e concretude".
Comunicado do grupo aponta que legado do estilista será perpetuado
GABRIEL BOUYS/AFP/JC
"Foi guiado por uma curiosidade inesgotável, atenção ao presente e às pessoas. Neste caminho, criou um diálogo aberto com o público, tornando-se uma figura amada e respeitada pela capacidade de se comunicar com todos. Sempre atento às necessidades da comunidade, empenhou-se em muitas frentes, especialmente em relação à sua amada Milão", descreve a nota.
Sobre o conglomerado de moda, com 50 anos, o grupo cita que é reflexo da "sensibilidade" do estilista. "A família e os funcionários levarão adiante o Grupo no respeito e na continuidade desses valores", completa o comunicado.