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Patrícia Comunello

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Publicada em 09 de Junho de 2025 às 09:30

Confeitaria Maranghello fecha loja no bairro onde nasceu para abrir no Centro de Porto Alegre

Confeitaria prepara instalação em ponto na rua dos Andradas

Confeitaria prepara instalação em ponto na rua dos Andradas

PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
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Uma das mais tradicionais confeitarias de Porto Alegre chamou a atenção após fechar uma das operações no bairro onde começou há quase 40 anos. O motivo? Segundo os donos da Confeitaria Maranghello, redução de fluxo e falta de segurança pesaram na decisão, mas a razão principal foi outra. A marca, hoje com três lojas, vai abrir a quarta em uma das regiões icônicas do comércio da Capital.
Uma das mais tradicionais confeitarias de Porto Alegre chamou a atenção após fechar uma das operações no bairro onde começou há quase 40 anos. O motivo? Segundo os donos da Confeitaria Maranghello, redução de fluxo e falta de segurança pesaram na decisão, mas a razão principal foi outra. A marca, hoje com três lojas, vai abrir a quarta em uma das regiões icônicas do comércio da Capital.
A Maranghello vai desembarcar no Centro Histórico. Com isso, a empresa reforça um movimento que tem mais marcas. A coluna Minuto Varejo já mostrou diversos exemplos. Um dos mais recentes é o do Mercado Café Haiti, que abriu na rua Siqueira Campos, onde foi Mamma Mia até o pré-enchente. Mas há mais unidades de cosméticos e também de gastronomia, como cafeterias. Dados apurados pelo SindilojasPOA mostram que cresceu o número de comércios, pós-pandemia, e com novos perfis.  
Na avenida Praia de Belas, a unidade funcionou até dia 28 de maio. A casa onde ficava a confeitaria foi do jornalista Cândido Norberto, falecido em 2009, e que atuou por décadas em grupos de comunicação. A operação ficava na esquina com a rua Bastian. Além do cardápio de doces, que é o carro-chefe da marca, havia também bufê para almoço, atendendo a demanda de quem trabalha na região.
Filial na rua Bastian com avenida Praia de Belas foi residência de Cândido Norberto  | PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Filial na rua Bastian com avenida Praia de Belas foi residência de Cândido Norberto PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
O ponto abriu em janeiro de 2021. Como a região foi uma das mais impactadas pela pandemia de Covid-19, com trabalho remoto adotado por órgãos da Justiça, a queda de demanda é sentida ainda até hoje pelos negócios. O próprio Praia de Belas Shopping foi fortemente afetado e, mais recentemente, recompõe o movimento. Uma das apostas é ter mais atrativos de lazer e gastronomia. 
A falta de segurança está ligada a furtos de fios de cobre de aparelhos de ar-condicionado. O comércio da região sofre com esses ataques. Segundo a Maranghello, foram diversos casos, mesmo tendo segurança privada.  
Hoje a confeitaria tem unidade no Menino Deus, na rua Almirante Gonçalves, que é a principal, além de produção, e mais duas: na avenida José Bonifácio (onde foi Maomé), na vizinhança do Parque da Redenção, e no Shopping Total.
A quarta loja será na Praça da Alfândega, na esquina com a rua dos Andradas e onde foi uma filial da lancheria Subway. A reforma para abertura está em andamento. A previsão é em junho já estar  funcionando
No Centro, a Maranghello terá os doces e também refeições para dar conta da demanda. A unidade vai abrir cedo, por volta das 7h30m, e funcionar até as 18h ou mais. Vai depender do comportamento do fluxo. 
"Este ponto na rua dos Andradas foi oportunidade que surgiu. O Centro Histórico sempre foi local importante para mim. Meu pai tinha banca no Mercado Público", conta a fundadora da confeitaria, Elena Maranghello.
"O Centro fez parte da minha história e sonhava em voltar", descreve Elena, com emoção, adiantando que uma das expectativas é já aproveitar o fluxo da Feira do Livro.
"Temos muitos clientes no Centro que frequentam outras lojas. Eles ficaram felizes com a notícia. Queremos estar junto nessa retomada da região após a enchente", pontua a proprietária.
A unidade terá os funcionários da operação da Praia de Belas e mais contratados. Hoje a Maranghello tem cerca de 70 pessoas em toda a operação. A unidade do Centro deve seguir ambiente e padrão que foram levados à loja da José Bonifácio.

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