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Patrícia Comunello

Patrícia Comunello

Publicada em 03 de Dezembro de 2024 às 12:47

Supermercados gaúchos esperam alta de 6% nas vendas de fim do ano

Antônio Cesa Longo espera uma maior competição entre as redes, o que deve segurar elevações de preços

Antônio Cesa Longo espera uma maior competição entre as redes, o que deve segurar elevações de preços

TÃNIA MEINERZ/JC
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As festas de fim de ano de 2024 devem acrescentar 6% nominais mais à receita de vendas dos supermercados gaúchos, segundo projeção feita nesta terça-feira (23) pela principal entidade do setor. O confronto é com o mesmo período de 2023. O presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, espera uma maior competição entre as redes, o que deve segurar elevações de preços.
As festas de fim de ano de 2024 devem acrescentar 6% nominais mais à receita de vendas dos supermercados gaúchos, segundo projeção feita nesta terça-feira (23) pela principal entidade do setor. O confronto é com o mesmo período de 2023. O presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, espera uma maior competição entre as redes, o que deve segurar elevações de preços.
O IPCA, inflação oficial do País, deve fechar em 4,71% no ano, segundo relatório Focus, do Banco Central, que faz a média de projeções do mercado.
"O grande número de abertura de supermercados eleva a concorrência e dá mais oportunidade de os consumidores escolherem os melhores locais de compra. É o momento de ficar mais eficiente, sabendo que o cliente tem muita opção", ressaltou Longo.
Uma das preocupações é sobre eventuais impactos das elevações recordes do dólar, caso se mantenham por mais tempo, observou Longo. De alimentos a itens de limpeza, o efeito pode se disseminar, não só entre mercadorias importadas, mas pelos insumos afetados pelos custos turbinados pela oscilação da moeda norte-americana, principal referência monetária nas transações comerciais.
Longo ponderou que é preciso que as oscilações sigam por mais tempo para afetar os preços de compras do setor. "Não é porque aumentou o dólar em dois a três dias que já tem de correr ao mercado porque vai aumentar o açúcar e o óleo. Todos têm necessidade de repassar custo, mas os supermercados têm estoques reguladores que acabam amenizando essas variações", opinou o dirigente.  
A entidade citou que as 6,7 mil lojas do setor reforçaram estoques para dar conta da demanda, com foco em principais itens da ceia de Natal, virada do ano e presentes, entre eles panetones, aves, espumantes e outras bebidas e chocolates. O recurso extra de fontes como o 13º salário deve puxar parte das vendas. A entidade espera que 20% da renda adicional sejam gastos nos supermercados. 
O dirigente aposta que o "clima", gerado pela solidariedade em meio aos danos das cheias e ainda busca da recuperação econômica, possa influenciar as vendas

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