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Patrícia Comunello

Patrícia Comunello

Publicada em 21 de Fevereiro de 2024 às 13:32

Cacau Show compra Playcenter para turbinar experiência e diversão da marca

Chocolataria, que cada vez tem lojas focadas em experiência, entra em nova fase com Playcenter

Chocolataria, que cada vez tem lojas focadas em experiência, entra em nova fase com Playcenter

CACAU SHOW/DIVULGAÇÃO/JC
Chocolataria, que cada vez tem lojas focadas em experiência, entra em nova fase com Playcenter

Chocolataria, que cada vez tem lojas focadas em experiência, entra em nova fase com Playcenter

CACAU SHOW/DIVULGAÇÃO/JC
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Patrícia Comunello
Chocolate e parque de diversão têm tudo a ver? Os donos do maior grupo e rede de varejo de chocolates finos do Brasil e no mundo, com 4,2 mil lojas, apostam que sim e reforçam uma frente que ganha cada vez mais peso no varejo: combinar produtos, serviços e experiência. A Cacau Show oficializou a compra e venda das marcas e ativos do grupo Playcenter, que foi o primeiro grande parque de diversão no Brasil.Em nota, a rede de chocolatarias aponta que o negócio busca o fortalecimento da presença no mercado brasileiro e é uma "oportunidade estratégica" para oferecer "experiências ainda mais memoráveis aos seus consumidores".A inserção no mundo da diversão vai turbinar a geração de contato com os consumidores, até porque as unidades da marca há muito tempo deixaram de ser apenas pontos de venda de trufas, barrinhas, panetones ou ovos de Páscoa, considerando as datas promocionais. 
Chocolate e parque de diversão têm tudo a ver? Os donos do maior grupo e rede de varejo de chocolates finos do Brasil e no mundo, com 4,2 mil lojas, apostam que sim e reforçam uma frente que ganha cada vez mais peso no varejo: combinar produtos, serviços e experiência. A Cacau Show oficializou a compra e venda das marcas e ativos do grupo Playcenter, que foi o primeiro grande parque de diversão no Brasil.

Em nota, a rede de chocolatarias aponta que o negócio busca o fortalecimento da presença no mercado brasileiro e é uma "oportunidade estratégica" para oferecer "experiências ainda mais memoráveis aos seus consumidores".

A inserção no mundo da diversão vai turbinar a geração de contato com os consumidores, até porque as unidades da marca há muito tempo deixaram de ser apenas pontos de venda de trufas, barrinhas, panetones ou ovos de Páscoa, considerando as datas promocionais. 
Aliás, o mundo das chocolatarias vive período de grande movimentação no Brasil. O grupo Grupo CRM, dono das operações da Kopenhagen e Brasil Cacau, foi comprado pela Nestlé, segundo anúncio em setembro de 2023. O negócio foi aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no começo de fevereiro. Lembrando: a gigante suíça comanda a Garoto, comprada em 2002 e com aprovação final do Cade que saiu somente no começo de 2023. 
No Rio Grande do Sul, players do mercado artesanal de chocolates também reforçam atuação, abrindo lojas e entrando cada vez mais na vibe do entretenimento, caso da Lugano, que montou um parque temático com imersão e pegada de games
A aquisição da Playcenter deve exaltar ainda mais o nome "Show" da chocolataria, segundo declaração, em nota, do fundador e CEO da marca, Alê Costa. "Chegou o momento de enfatizarmos ainda mais o nosso Show, que agora vai além do nosso produto!”, avisou, na nota, Costa, que criou a Cacau Show há 35 anos. O grupo de parques tem mais de 50 anos e hoje tem dois modelos negócio em shopping centers: os Playlands e o Playcenter Family.
Em nota, Marcelo Gutglas, fundador do grupo de parques, explicou que valores convergentes entre os grupos e "conexão especial" com Alê Costa levaram ao acerto. A operação está em análise no Cade. As empresas vão esperar o aval do órgão para unir as estruturas.
Com a notícia, a CEO da consultoria Galunion, Simone Galante, aponta, em nota, que o negócio entre uma marca do varejo de chocolates e uma operadora de lazer faz todo o sentido, em meio a novas demandas dos consumidores.
"Essa questão da Cacau Show se insere em um contexto de expansão de negócios, de diversificação e, principalmente, de experiência", analisa Simone, na nota. 
A consultoria, que faz pesquisa e acompanha a área de alimentação, investigou no fim de 2023 como as pessoas encaram os serviços. A Galunion apurou que 42% das pessoas buscam espaços com entretenimentos, além da alimentação.
"Isso reforça a tendência das marcas em estarem presentes nos pontos de interesse das pessoas, especialmente ligados aos destinos possíveis no consumo fora do lar. Inclusive, notamos esta tendência em polos turísticos como Gramado", sinalizou a CEO.
Combinar atrativos com alimentação também é um viés em varejos, como de moda e joias. A consultoria citou a marca de luxo Tiffany, em Nova York, que levou comidinhas para o ambiente onde produtos da marca despertam desejos dos seus fãs.  

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