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Minuto Varejo

- Publicada em 03 de Fevereiro de 2023 às 12:32

Renner vende jeans rastreado por blockchain do campo à loja

Coleção feminina com oito peças está à venda nas lojas da marca no Rio Grande do Sul

Coleção feminina com oito peças está à venda nas lojas da marca no Rio Grande do Sul


RENNER/DIVULGAÇÃO/JC
A dupla blockchain, tecnologia para proteger dados, e QR Code, código acessado pela câmera de smartphone, virou aliada da moda sustentável. A maior varejista do setor no Brasil, a gaúcha Renner, começou a vender jeans com algodão certificado e agora rastreado por blockchain, do campo (onde está a matéria-prima) até o ponto de venda, seja físico ou digital.
A dupla blockchain, tecnologia para proteger dados, e QR Code, código acessado pela câmera de smartphone, virou aliada da moda sustentável. A maior varejista do setor no Brasil, a gaúcha Renner, começou a vender jeans com algodão certificado e agora rastreado por blockchain, do campo (onde está a matéria-prima) até o ponto de venda, seja físico ou digital.
A Renner intensifica ações na sua estratégia de sustentabilidade com a montagem da primeira loja circular no Estado, que abre este mês no Shopping Iguatemi, em Porto Alegre. 
marca foi a primeira do varejo brasileiro, em 2022, a obter o selo de uma das principais certificações globais de construção sustentável, a Building Research Establishment Environmental Assessment Method (BREEAM).    
São oito peças femininas cobertas pela tecnologia que estava, disponíveis nas filiais do Iguatemi e avenida Otávio Rocha, na Capital, e no Shopping Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Além do mercado gaúcho, filiais na Bahia, no Distrito Federal, em Pernambuco, no Rio de Janeiro e em São Paulo também têm a coleção sustentável. 
As peças, que incluem seis calças, uma camisa e uma jaqueta, são confeccionadas com fios com certificação socioambiental.
"Mais uma iniciativa que reforça compromissos públicos de sustentabilidade", disse a companhia, em nota. A proteção da criptografia do blockchain impede que as informações registradas entre a produção no campo, processamento do fio até a chegada da peça na loja sejam alteradas, além de ficarem disponíveis, segundo a Renner. 
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Etiqueta na peça indica que o consumidor pode acessar informações de como foi o percurso do jeans. Foto: Fabiano Panizzi/Divulgação  
A ação faz parte de parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). As peças estão sob o guarda-chuva do programa SouABR (Sou de Algodão Brasileiro Responsável), que teve o desenvolvimento da primeira coleção de jeans femininos rastreáveis por blockchain no País em 2022, conta a Renner.
A leitura do QR Code leva o consumidor para a página do programa em www.souabr.info.
A coleção reforça plano da varejista de moda de implantar sistemas de rastreabilidade em 100% do vestuário feito com algodão até 2030. O gerente geral de Sustentabilidade da Lojas Renner, Eduardo Ferlauto, destaca que a oferta de produtos sustentáveis depende de estímulos e engajamento da cadeia de fornecimento.
"Queremos ser um agente de transformação do setor de moda", disse Ferlauto, na nota.
A Abrapa atua há 10 anos para garantir a oferta de fibra de alta qualidade, seguindo cuidado socioambiental e com origem rastreável. "Ficamos muito felizes e orgulhosos em ter a Renner como marca pioneira nesta missão", valoriza Alexandre Pedro Schenkel, presidente da associação.

Condições para certificação do algodão sustentável

Para obter a certificação socioambiental ABR, as propriedades rurais que plantam o algodão são auditadas por órgãos de terceira parte, com acreditação internacional, e precisam atender a 183 pontos de verificação, divididos em oito categorias, entre elas contrato de trabalho obrigatório, condições dignas para os trabalhadores (saúde, segurança ocupacional e liberdade de associação sindical), nenhum caso de discriminação, boas práticas de preservação e cumprimento de 100% das leis ambientais brasileiras.
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