Rubens Sardenberg, diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban)
Rubens Sardenberg, diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban)
Marcos Oliveira/Agência Senado/Divulgação/JC
“A taxa de juros, hoje no nível mais alto em quase duas décadas, atua de forma clara na compressão da demanda: encarece o crédito, reduz o impulso ao consumo, adia investimentos e aperta o orçamento das famílias. A renda ainda não recuperou plenamente o poder de compra perdido, o que limita o consumo em segmentos importantes.” Douglas Elmauer, professor de Economia e Direito do Mackenzie Alphaville.
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“A taxa de juros, hoje no nível mais alto em quase duas décadas, atua de forma clara na compressão da demanda: encarece o crédito, reduz o impulso ao consumo, adia investimentos e aperta o orçamento das famílias. A renda ainda não recuperou plenamente o poder de compra perdido, o que limita o consumo em segmentos importantes.” Douglas Elmauer, professor de Economia e Direito do Mackenzie Alphaville.
“Com custos menores, os produtos brasileiros ficam mais competitivos no mercado americano. Isso pode reposicionar o Brasil em cadeias de fornecimento, especialmente em setores onde preço e qualidade são decisivos. O efeito imediato é positivo, mas concentrado nos exportadores desses produtos.” Volnei Eyng, economista.
“O processo de desaceleração do crédito segue gradual, apesar da política monetária em nível bastante contracionista, com o ritmo de crescimento da carteira total permanecendo em dois dígitos. Esse crescimento segue sustentado pelos programas governamentais para as empresas e linhas voltadas ao consumo para as famílias, embora neste caso com uma piora da qualidade da carteira.” Rubens Sardenberg, diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).