Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora
Começo de Conversa
Fernando Albrecht

Fernando Albrecht

Publicada em 16 de Abril de 2024 às 19:44

Seu Vilmar dos porongos

Fernando Albrecht/especial/jc
Compartilhe:
Fernando Albrecht
Sempre estacionado na esquina da Independência com a Garibaldi, em frente ao Hospital Materno Infantil Getúlio Vargas, em Porto Alegre, seu Vilmar vende algo exclusivo: porongos e esponjas vegetais. Os primeiros são ecléticos, servem tanto para casinha de passarinhos como para cuias de chimarrão. As esponjas eram e ainda são usadas como esfoliantes. Em tempos passados, eram utilizadas pelos imigrantes alemães para "tirar o cascão".
Sempre estacionado na esquina da Independência com a Garibaldi, em frente ao Hospital Materno Infantil Getúlio Vargas, em Porto Alegre, seu Vilmar vende algo exclusivo: porongos e esponjas vegetais. Os primeiros são ecléticos, servem tanto para casinha de passarinhos como para cuias de chimarrão. As esponjas eram e ainda são usadas como esfoliantes. Em tempos passados, eram utilizadas pelos imigrantes alemães para "tirar o cascão".
 

Foi mal I

O abandono da meta fiscal de 2024, adiado para 2025, pegou mal aqui dentro e lá fora. Não que se acreditasse muito no déficit zero, contando com aumento da receita quando a economia estava com 38 graus de febre, mas abandonar precocemente um compromisso significa que o governo jogou a toalha.
 

Foi mal II

Explicações de governistas como a ministra Simone Tebet, de que tudo vai bem nessa área e que está tudo nos conformes, não convencem nem a velhinha de Taubaté. Explicação se dá para delegado de Polícia e porteiro de boate.

A morte da galinha

Até ontem três loterias da Caixa estavam acumuladas, inclusive a quina, que nunca antes atingiu R$ 36,5 milhões. Duas causas: uma, é que o apostador está com dinheiro curto; segundo, a frequência dos sorteios. A Quina corria três vezes por semana, e agora é diária; A Mega corria uma vez por semana, depois duas, e agora três sorteios. Não há bolso que aguente. A Caixa está matando a galinha dos ovos de ouro.

A formação da tempestade

Para piorar o quadro, teremos cenários nada bons. Inflação persistente, e deve piorar com dólar alto, idem com o petróleo. Cabeças oficiais se chocam, seja por discordância ou para conseguir uma boca nas estatais - até Fernando Haddad se queixou. E ainda tem aquela coisa da coleira, que não foi bom para a autoestima de Lula.
 

O case Panvel

Os números da Panvel foram apresentados no MenuPOA da Asssociação Comercial de Porto Alegre (ACPA) pelo diretor executivo de Operações do grupo, Roberto Coimbra dos Santos (matéria nesta edição). Um que impressionou os presentes foi a revelação de que a Panvel tem 22 milhões de clientes no Brasil.
 

Faça amigos...

...não faça bullying. Este foi o mote do Colégio Anchieta de Porto Alegre na 1ª Semana de Prevenção ao Bullying, com atividades pensadas para toda a comunidade escolar, envolvendo também os pais.

O pequeno paraíso

O município de São Vendelino realiza neste sábado a 20ª Stadtfest, 36 anos de emancipação política e os 200 anos da Imigração Alemã no Brasil. A festa começa de manhã e de tarde haverá a Festa das Cervejas Artesanais. Se a música nativista tem o ronco do bugio, São Vendelino tem o ronco do barril de chope vazio. Com a ajuda da sede dos turistas, é claro.
 

Carro a álcool...

...você ainda vai ter um. Era o slogan do Proálcool quando foi criado, em 1979. De lá para cá os problemas deste combustível renovável foram sanados e, agora, o governo pretende reabilitar seu uso. Muitos motoristas esporadicamente ainda usam álcool puro para "limpar o motor".

Como entrar sem sair

Na época foi criado o programa de microdestilarias de álcool, e um dos primeiros a entrar no Estado foi um pequeno empresário mais conhecido por seus amores pela noite que pelo empreendedorismo. Era assíduo frequentador do bar do City Hotel. Certa noite, um dos assíduos entrou gritando que ele tinha aderido ao Proálcool. Outro assíduo da mesa se espantou.
- Ué! Mas alguma vez ele saiu?

O preço do ouro

Um dos tantos sinais de que o mundo estava com dor de barriga foi a constante alta do preço do ouro, que ontem atingiu 400,28 o grama. O metal sempre foi abrigo em tempos de cólera, ao longo dos séculos. Hoje, é ele e as letras do Tesouro dos Estados Unidos.
 

Notícias relacionadas