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Começo de Conversa

- Publicada em 20 de Julho de 2023 às 19:55

Cônsul alemão Milan Simandl de muda

Milan Andreas Simandl, cônsul geral da Alemanha para Rio Grande do Sul e Santa Catarina

Milan Andreas Simandl, cônsul geral da Alemanha para Rio Grande do Sul e Santa Catarina


TÂNIA MEINERZ/JC
O cônsul-geral da República Federal da Alemanha, Milan Simandl, vai deixar Porto Alegre em agosto. Na reunião-almoço da Câmara Brasil-Alemanha (AHK) nesta quinta-feira, o diplomata começou suas despedidas. Foi designado para São Petersburgo, antiga capital da Rússia. Simandl acumulou amizades. Como se dizia no passado, "enturmou" com a sociedade gaúcha. Gente fina, ele.
O cônsul-geral da República Federal da Alemanha, Milan Simandl, vai deixar Porto Alegre em agosto. Na reunião-almoço da Câmara Brasil-Alemanha (AHK) nesta quinta-feira, o diplomata começou suas despedidas. Foi designado para São Petersburgo, antiga capital da Rússia. Simandl acumulou amizades. Como se dizia no passado, "enturmou" com a sociedade gaúcha. Gente fina, ele.
 

Aliás...

As reuniões mensais da Câmara sempre reúnem empresários e CEOs de companhias alemãs no Rio Grande do Sul, um ambiente alemão de camaradagem e - por que não - onde se encaminham muitos negócios.

Só não cura clima úmido

Em palestra na AHK (matéria nesta edição), o governador Eduardo Leite apontou melhorias em indicadores do Estado, superando Santa Catarina. O governador comentou que o estado vizinho comemorou um crescimento de população grande desde o Censo de 2010, o que inclui gaúchos que foram para lá. Leite citou reportagem em que um gaúcho contou que se mudou em função "do clima úmido do RS". E atalhou: "isso não temos como resolver, mas todo o resto (questões competitivas) podemos mudar."
 

O pecado mora ao lado

A Porto Alegre da segunda metade dos anos 1960, com menos de 40 mil automóveis rodando, era uma cidade onde o clamor do sexo encontrava eco em alguns tipos específicos de sexo pago e outros não necessariamente trocados pelo vil metal, aquela coisa de ponto G ficar no ouvido. Tinha que ser artista para ter sucesso, digamos um em cada cinco tentativas.
O Queen's, quase no finzinho da rua Andrade Neves, era uma casa à média luz cara para o proletariado, até porque a clientela bebia scotch e champã francesa. Bem, nem sempre. A Cuba Libre era bem democrática, mas pedir rum com Coca-Cola ali já era atestado de pobreza. Ou gasta mais ou se manda. Vai pra zona, vai.
Nas imediações da bifurcação da André da Rocha/Fernando Machado cochichava-se sobre uma casa só com normalistas feitiche na época. "Vestida de azul e branco/ Trazendo um sorriso franco/ No rostinho encantador/ Minha linda normalista/ Rapidamente conquista/ Meu coração sofredor", cantava Nelson Gonçalves. Podia ser uma lenda urbana. Ou não.
Já nas ruas imperava o trotoir, palavra francesa. As prostitutas tinham que rodar a bolsinha para cá e para lá; paradas, eram autuadas por policiais da Delegacia de Costumes. Também havia milagres.
Para almoçar e jantar fiado em uma pensão do Centro, a dona antes examinava o solicitante, Aqueles Que Estavam Sempre Duros. Se fosse guapo, ela o arrastava para seu quarto, cuja parede era cheia de imagens de santos mais uma estátua de São Jorge com lamparina movida a azeite.
Já no meio termo havia o Bambu, casa de bambu e madeira à espera de ser demolida. Ficava à direita de quem desce a Caldas Júnior. Boca muito entaipada.
Certa noite gelada de lua cheia iluminando os belos desenhos geométricos dos paralelepípedos depois assassinados pelo asfalto, um homem alto saiu de lá cambaleando, deu alguns passos e caiu morto no meio da rua, com uma enorme faca cravada no peito. Era um marinheiro sueco, preso em uma armadilha do destino em que levou a pior.
Mala suerte. Nasceu na Suécia, atravessou o Atlântico para conhecer o mundo em um navio para morrer assassinado numa bela noite de lua cheia em uma cidade que nunca antes tinha ouvido falar.

Assim não dá

Está em formação uma rede de internautas para ter massa crítica que sensibilize o Dnit e o governo Lula a reconstruir e duplicar a BR-290. É incrível como sucessivos governos não tenham tido sensibilidade para dar um jeito na estratégica rodovia, que corta o Estado de leste a oeste. O presidente Washington Luiz já dizia que governar é abrir estradas. Se assim é, estamos ferrados.

Sucesso absoluto

Mais de 600 produtores rurais prestigiaram a 5ª edição do Mosaico do Agronegócio em Gramado, que termina nesta sexta-feira. A abertura no Centro de Convenções do Wish Serrano Resort teve a participação do presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, e também do superintendente do Senar-RS, Eduardo Condorelli.

O eterno

Todos os calendários marcam o dia de 24 horas. No Brasil, o 8 de janeiro tem mais horas, é eterno. Todo santo dia se fala nele e seus personagens.

Aquele abraço

Para o povo de Pirapó, prefeito Auri Brandt Kochhan, equipe e vereadores. Perto da fronteira com a Argentina, dista 569 quilômetros da Capital. A operosa comunidade fala o Hunsrückisch, o dialeto alemão mais falado no Brasil e no Estado.