As cores do Brigadeiro

Um dos espaços mais requisitados na Expointer é a Casa do Jornal do Comércio. Ontem, estiveram por lá o governador Ranolfo Vieira Júnior, a diretoria do Bradesco com executivos nacionais, o prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal, e o presidente da Cotrijal, Nei Mânica, o homem que criou a Expodireto desde pequeninha. Pertinho da Casa JC, outro point é o Boulevard da Expointer, que lembra a Rua da Praia dos tempos áureos.

Todo mundo já ouviu falar ou já foi na Leiteria 639, padaria, confeitaria e restaurante no mesmo número da avenida Venâncio Aires, com filial na rua 24 de Outubro. Quem toca é Tiago Leite. Filho de pequenos agricultores sem muitos recursos, Tiago chegou em Porto Alegre aos 14 anos. Hoje, aos 39, ele pode dizer que chegou lá. São muitos os Tiagos vencedores que começam desde cedo.

Um dos mais expressivos compositores e musicistas do cancioneiro gaúcho, Oswaldir Souto celebra 50 anos de carreira. O músico integra a dupla Oswaldir e Carlos Magrão, 32 anos de estrada. A data foi comemorada em Passo Fundo.

Uma excelente notícia publicada pelo jornal com o mesmo nome do título de Montenegro. A partir de outubro, um catamarã fará roteiro turístico até a cidade, uma sacada que a página implora há mais de duas décadas, lamentando a falta de uso turístico do Rio Caí e outros afluentes do Guaíba. Talvez no futuro se possa fazer até transporte regular.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) encontrará um cenário totalmente favorável na Expointer. Ontem, nos engarrafamentos no acesso a estacionamentos da feira, ambulantes já vendiam bandeirinhas do Brasil. E os jornalistas Diego Nuñez e Mauro Belo entrevistaram ambulantes que vendem cuias com estampas de Lula (PT) e Bolsonaro. Segundo o "DataCuia" ou "Cuiômetro" da Expointer, o candidato do PL leva ampla vantagem: a cada 97 cuias com emblema de Bolsonaro vendidas, saem apenas 5 de Lula. Matéria nesta edição.

Recorrendo o campo, como se diz na Fronteira, na corrida de obstáculo para os candidatos presidenciais, alguns tropeçam e outros trapaceiam, outros gritam alto para chamar atenção e quem está na rabeira torce por um milagre. A cada dia que passa, Bolsonaro aprimora sua estratégia de furar o pé a tiros usando a boca. Até uma criança consegue tirá-lo do sério. Seria melhor para ele ter cimentado os lábios desde que assumiu. Mas não há cimento ou superbonder que os cole.

Já Lula e seu partido também fazem jús à sua história, editando frases de terceiros e tirando-as do contexto. Essa forma de pegar uma fala do amigo William Bonner para atacar Bolsonaro também é rotina na história da esquerda. É uma estratégia que vem desde os tempos de Lenin. Macaco velho em debates, Ciro Gomes (PDT) não meta a mão em cumbuca e corre na pista ao lado sem muitos obstáculos, salvo o derradeiro. Simone Tebet (MDB) se diz candidata das mulheres em vez dos brasileiros. O resto não corre, engatinha.

Sob a desculpa de manutenção, o camarada Vladimir Putin mandou fechar o gasoduto norte que leva gás para a Europa. Justo agora quando lá termina o verão. A ideia é ferrar quem não nada com isso. Como se diz por aí, não existe ex-comunista.

As projeções do PL baseadas em pesquisas internas indicam que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello terá mais de 400 mil votos para deputado federal no Rio de Janeiro, arrastando outros 14 deputados para a Câmara Federal. Leva à conclusão de que eleitos no Brasil são minoria, o resto de um mesmo partido é voto de arrastão.

Manadas de elefantes caminham centenas de quilômetros em busca de água e verdes pastagens. Os elefantes do Centrão caminham por centenas de quilômetros em busca de cargos e de pontos na verdes pastagens do novo presidente da República, seja ele quem for.

Voos comerciais sem pilotos será realidade em menos tempo do que se imagina. Mas voo sem comissárias (os) de bordo já é outro papo. Quem nos servirá bolachinhas com gosto de isopor?