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Publicada em 03 de Novembro de 2025 às 14:55

Estudo inédito da União e BNDES apresenta projetos para ampliar mobilidade urbana em Porto Alegre até 2054

Implementação dos projetos evitará a emissão de 3,1 milhões de toneladas de CO2 por ano

Implementação dos projetos evitará a emissão de 3,1 milhões de toneladas de CO2 por ano

GRUPO DALLASANTA/DIVULGAÇÃO/JC
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O Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Ministério das Cidades, concluiu a definição de projetos para ampliar as redes de transporte público coletivo de média e alta capacidade (TPC-MAC) na região metropolitana de Porto Alegre (RS). Na capital gaúcha, o ENMU projeta expansão da rede em projetos de metrô (44km), VLT (até 42km) e de BRT (de 96km a 138km). A definição pela tecnologia VLT ou BRT será feita em etapas seguintes, com base nos estudos detalhados para modelagem dos projetos. O investimento estimado para os projetos é de até R$10,3 bilhões.
O Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Ministério das Cidades, concluiu a definição de projetos para ampliar as redes de transporte público coletivo de média e alta capacidade (TPC-MAC) na região metropolitana de Porto Alegre (RS). Na capital gaúcha, o ENMU projeta expansão da rede em projetos de metrô (44km), VLT (até 42km) e de BRT (de 96km a 138km). A definição pela tecnologia VLT ou BRT será feita em etapas seguintes, com base nos estudos detalhados para modelagem dos projetos. O investimento estimado para os projetos é de até R$10,3 bilhões.
Em Porto Alegre, a implementação dos projetos resultará na redução estimada de cerca de 420 mortes em acidentes de trânsito até 2054. E, também, evitará a emissão de 141,5 mil de toneladas de CO2 por ano. Outro benefício é a redução do custo operacional por viagem, decorrente da maior utilização dos sistemas de média e alta capacidade, que tipicamente são mais eficientes. No caso de Porto Alegre, a redução é de 18%. No país, é de 11%.
“Com o estudo, o BNDES contribui com a produção de uma política pública para a formulação de uma estratégia nacional de mobilidade urbana, de longo prazo e sustentável, unindo esforços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal. O objetivo é melhorar a qualidade de vida dos brasileiros e brasileiras, com um transporte mais eficaz, menos poluidor e mais seguro”, afirma o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
“Os projetos selecionados mostram que o Brasil está buscando se adaptar às mudanças do clima, com ações que unem sustentabilidade, mobilidade e inclusão social”, afirma o ministro das Cidades, Jader Filho. “Investir em transporte coletivo limpo é investir nas cidades e nas pessoas, para que os centros urbanos se tornem mais resilientes, com menos poluição e deslocamentos mais rápidos e seguros.”
Na capital gaúcha, com a implantação dos projetos previstos no ENMU haverá também a redução no tempo médio de deslocamentos na cidade, com um impacto estimado em R$ 5 bilhões. Em Porto Alegre, entre os projetos previstos pelo ENMU estão a requalificação da Linha 1 do Metrô de Porto Alegre e a implantação do BRT Troncal Jockey Cairú e do BRT Troncal Bento Gonçalves, além da extensão do BRT Troncal Jockey Cairú - Juca Batista Cairú.

São 187 iniciativas em todo o País

O BNDES e o Ministério das Cidades apresentam nesta quarta-feira 187 projetos selecionados no Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), que visa acelerar investimentos para a ampliação das redes de transporte público coletivo de média e alta capacidade nas 21 maiores regiões metropolitanas brasileiras.
Os investimentos totais foram estimados em R$ 430 bilhões: R$ 230 bilhões em metrôs; R$ 31 bilhões em trens; até R$ 105 bilhões em veículos leves sobre trilhos (VLT); até R$ 80 bilhões em bus rapid transit (BRTs); e R$ 3,4 bilhões em corredores exclusivos de ônibus.
"A aceleração desses investimentos dependerá do modelo de financiamento adotado, sendo os investidores privados via concessões e parcerias uma ferramenta relevante", esclareceu o BNDES, em nota distribuída à imprensa. O estudo contemplou projetos nas regiões metropolitanas de Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

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