Participar do South Summit é sempre uma experiência transformadora para quem está presente, proporcionando não só aprendizado profissional, mas também conexões humanas mais profundas. Este ano, especialmente, trouxe reflexões relevantes para nós da Sculpt sobre inteligência artificial, branding com propósito, liderança feminina e inclusão social. Este artigo é um compartilhamento de como essas percepções impactaram nossa visão e a maneira como conduzimos nossos negócios.
IA além do discurso
A inteligência artificial já faz parte da rotina das empresas, mas ainda é tratada de forma superficial por muitas organizações. Observamos no evento como diversos negócios utilizam a IA apenas como rótulo, sem de fato integrar a tecnologia à cultura e aos processos. A diferença está justamente na capacidade de aplicar a IA com intencionalidade e profundidade, adaptando-se rapidamente às mudanças do mercado.
Investidores e líderes do setor estão atentos e exigem soluções reais, não discursos prontos. A verdadeira inovação se revela quando a IA é usada como ferramenta para potencializar o capital humano, e não substituí-lo.
Branding com propósito é mais que marketing
A palavra "intencionalidade" foi, sem dúvida, um dos termos mais ouvidos durante o South Summit — e ressoou de forma especial para nós, já que também foi a palavra que escolhemos como guia para a Sculpt neste ano. O evento reforçou que o branding vai muito além de exposição de marca: trata-se de alinhar valores reais com atitudes concretas, todos os dias.
A nossa forma de construir marca está cada vez mais voltada para refletir quem somos de verdade, o que acreditamos e como isso se traduz em cada ação, entrega e relação. Mais do que gerar visibilidade, buscamos construir confiança, conexão e impacto positivo — tanto dentro quanto fora da empresa.
Liderança Feminina
Foi inspirador ver tantas mulheres incríveis e competentes no palco do South Summit. Líderes como Paula Bellizia (AWS), Luiza Trajano (Magalu), Monique Evelle (Inventivos) e Anik Suzuki (ANK) não se destacaram apenas pelos cargos que ocupam, mas principalmente por suas trajetórias e por tudo o que constroem com consistência.
Elas foram além dos discursos e mostraram com propriedade o porquê estão onde estão, compartilhando experiências reais de liderança, inovação e impacto. Essas mulheres representam uma nova realidade — mais plural, mais potente — e nos inspiram a seguir promovendo a diversidade e a equidade de gênero como pilares da nossa cultura organizacional.
Inclusão e Afro-empreendedorismo
Um dos momentos mais marcantes do evento foi a participação no encontro promovido pelo Cubo voltado a afro-empreendedores. Mais do que uma oportunidade de networking, esse almoço exclusivo proporcionou trocas verdadeiras, conexões humanas e abertura de caminhos para novas parcerias.
A iniciativa evidenciou o quanto ainda é necessário criar e sustentar espaços de visibilidade e negócios para profissionais negros, especialmente no Sul do País. Durante o evento, também nos aproximamos da Associação Odabá, que atua pela ascensão econômica e social do povo negro por meio do afro-empreendedorismo.
Esse contato reforçou nosso entendimento de que a inclusão só acontece quando é vivida de forma prática, com escuta ativa, construção conjunta e ações que geram transformação. E a palavra que mais ouvimos — e sentimos — durante esses momentos foi potência: a potência de histórias, de conexões e de futuros que podem (e devem) ser construídos com mais equidade.
Um futuro intencional e humano
Os aprendizados deste South Summit não foram apenas tendências passageiras, mas confirmações de caminhos que já estamos trilhando. Eles reforçam a importância das conexões humanas, da autenticidade e da diversidade como pilares estratégicos e inegociáveis.
Precisamos seguir com ainda mais intencionalidade, utilizando esses princípios como guias para nossas decisões e ações.