Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 20 de Fevereiro de 2024 às 15:08

Projeto Feijão com Arroz beneficia instituições através da doação de alimentos não-perecíveis

Bernardo dal Molin e Marco Pizzato, do Projeto Feijão com Arroz.

Bernardo dal Molin e Marco Pizzato, do Projeto Feijão com Arroz.

/feijão com arroz/Divulgação/JC
Compartilhe:
Carlos Severgnini
O projeto Feijão com Arroz, iniciativa surgida em 2020 para auxiliar famílias afetadas pela pandemia, anuncia ter arrecadado mais de 17,5 toneladas em alimentos não-perecíveis desde sua fundação. Em parceria com a Business for Fun, a escola Pan American e o Banco de Alimentos de Porto Alegre, 22 instituições foram beneficiadas através da doação dos alimentos. O projeto tem como foco a arrecadação de sacos de arroz e feijão, acertando preços mais baixos com os produtores para a posterior distribuição. O fundador, João Logemann, contextualiza o surgimento do projeto, quando, durante a pandemia, viu-se a necessidade de consolidar ações que revertessem as perdas geradas no período: “Já existiam vários projetos mesmo antes da pandemia querendo oferecer suporte como internet e computadores para comunidades de vulnerabilidade social, mas como equipe pensamos: qual o uso disso se as pessoas nas comunidades não tem comida na mesa?”, conta. “Vemos o valor de cada projeto que busca ajudar o próximo, mas entendemos que existe uma ordem de prioridades para o que poderíamos fazer e decidimos focar no mais importante: segurança alimentar”, esclarece Logemann. Os passos são os seguintes: “Arrecadamos fundos diretamente do site [...]; Com os fundos, compramos arroz, feijão e outros alimentos diretamente da indústria, por preços muito menores do que são encontrados em supermercados e atacados. Dessa forma, otimizamos a compra para que a gente consiga comprar o maior número de alimentos [...]; fazemos uma análise minuciosa sobre quais projetos e comunidades vamos doar; [então] coordenamos cada entrega de alimentos”.Com o crescimento do projeto, houve a necessidade de um processo seletivo. “Como a maioria da equipe do nosso projeto era da escola Panamericana de Porto Alegre, achamos que seria uma boa ideia iniciar o processo seletivo em escolas internacionais de São Paulo. Entramos em contato com alguns alunos e responsáveis que conhecíamos e esses nós passaram vários nomes de indivíduos que poderiam ter interesse em fazer parte da nossa causa”, indica Logemann. “O processo de entrevista analisava interesse, proatividade, currículo escolar, ideias e responsabilidade”.
O projeto Feijão com Arroz, iniciativa surgida em 2020 para auxiliar famílias afetadas pela pandemia, anuncia ter arrecadado mais de 17,5 toneladas em alimentos não-perecíveis desde sua fundação. Em parceria com a Business for Fun, a escola Pan American e o Banco de Alimentos de Porto Alegre, 22 instituições foram beneficiadas através da doação dos alimentos.

O projeto tem como foco a arrecadação de sacos de arroz e feijão, acertando preços mais baixos com os produtores para a posterior distribuição.

O fundador, João Logemann, contextualiza o surgimento do projeto, quando, durante a pandemia, viu-se a necessidade de consolidar ações que revertessem as perdas geradas no período: “Já existiam vários projetos mesmo antes da pandemia querendo oferecer suporte como internet e computadores para comunidades de vulnerabilidade social, mas como equipe pensamos: qual o uso disso se as pessoas nas comunidades não tem comida na mesa?”, conta.

“Vemos o valor de cada projeto que busca ajudar o próximo, mas entendemos que existe uma ordem de prioridades para o que poderíamos fazer e decidimos focar no mais importante: segurança alimentar”, esclarece Logemann. Os passos são os seguintes: “Arrecadamos fundos diretamente do site [...]; Com os fundos, compramos arroz, feijão e outros alimentos diretamente da indústria, por preços muito menores do que são encontrados em supermercados e atacados. Dessa forma, otimizamos a compra para que a gente consiga comprar o maior número de alimentos [...]; fazemos uma análise minuciosa sobre quais projetos e comunidades vamos doar; [então] coordenamos cada entrega de alimentos”.

Com o crescimento do projeto, houve a necessidade de um processo seletivo. “Como a maioria da equipe do nosso projeto era da escola Panamericana de Porto Alegre, achamos que seria uma boa ideia iniciar o processo seletivo em escolas internacionais de São Paulo. Entramos em contato com alguns alunos e responsáveis que conhecíamos e esses nós passaram vários nomes de indivíduos que poderiam ter interesse em fazer parte da nossa causa”, indica Logemann. “O processo de entrevista analisava interesse, proatividade, currículo escolar, ideias e responsabilidade”.

Manter-se simples

Bernardo dal Molin e Marco Pizzato, do Projeto Feijão com Arroz.

Bernardo dal Molin e Marco Pizzato, do Projeto Feijão com Arroz.

/feijão com arroz/Divulgação/JC
O sucesso do projeto evidencia como a simplicidade foi a chave para sua consolidação.

“O arroz e o feijão foram escolhidos como prioridade pois eles são alimentos básicos que acreditamos que todos deveriam ter acesso. Nós não queríamos fazer algo muito complicado, mas sim algo simples e que desse certo”, explica o co-presidente Bernardo dal Molin. “Desse jeito, buscamos focar em dois alimentos complementares, coincidentemente muito comuns na cultura brasileira, que ao mesmo tempo também oferecem uma fonte rica de carboidratos e minerais”.
LEIA TAMBÉM: Instituto Moinhos Social e Instituto Ling oferecem 55 bolsas de estudo em Enfermagem

Com operações também em São Paulo, dal Molin fala em expansão: “Com a meta de gerar um impacto maior, recentemente fomos os recebedores do ingresso solidário da noite Xmas4Fun na Casa NTX, realizado através de uma parceria com a Business For Fun [...] Assim, vimos o potencial de um maior impacto através de parcerias de maior porte como a de empresas, clubes, eventos”, comenta. “Junto a isso, pretendemos continuar criando novas grandes parcerias, que possamos receber doações para distribuir aos que mais necessitam. Acredito que no futuro mais longo, seria muito interessante conseguirmos doadores mensais que nos permitissem doar grandes quantias por mês, juntamente com as que já arrecadamos através de outras parcerias, projetos”, indica.

Para Marco Pizzato, da parte de finanças do Feijão com Arroz, a distribuição de alimentos vai além da entrega: “O projeto sempre visou a um contato direto com os recebedores das doações. Isso nos deu a oportunidade de ver com os nossos próprios olhos a situação que muitos recebedores se encontram”, elucida Pizzato. “Olhando somente para os números, a quantidade de alimentos doados pode ser vista somente como uma métrica de sucesso do projeto, porém nós acreditamos que cada quilo que o projeto recebe é um avanço para o combate à fome”.

Interessados na colaboração com o projeto podem contribuir através do site do Feijão com Arroz (www.projetoarrozcomfeijao.com.br), com valores que partem dos R$ 20,00, ou através de doações mensais, em planos de assinatura de R$ 10,00, R$ 20,00, R$ 50,00 ou R$ 100,00. Com o eventual surgimento de dúvidas, o projeto conta com sua conta do Instagram, @projetoarrozcomfeijao.

Notícias relacionadas