O que faz as pessoas irem mais uma das marcas de supermercados mais visitadas em Nova York, seja por new-yorkers ou por visitantes? A variedade, qualidade e organização/visual das lojas? A conveniência, pois tem de lanches a refeições para servir, pagar e comer em áreas nas lojas? Ou os lockers da Amazon que estão em todas as unidades e estão sempre com fila?
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O conjunto das atratividades é a melhor resposta. O Whole Foods Market é a conveniência em alto grau e entrega, além de ter o engajamento em temas ambientais, alimentos orgânicos e conhecimento da procedência, que foram atributos que elevaram a marca ao status de uma das mais requisitadas e copiadas.
Aparentemente, a venda da rede e suas 450 lojas, em 2017, por US$ 13,5 bilhões para a gigante Amazon não chegou a mudar sensivelmente a operação. Mas a Amazon entrou com tudo nas soluções de tecnológicas, seja de programa de fidelidade a serviços de impulso a compras digitais, com vantagens em frete.
A Amazon abriu 60 lojas, e do Whole derivou a Amazon Fresh, com integração omnichannel dos pontos de venda. A Amazon Fresh parece ter perdido o impulso. Mas o Whole está sempre com fluxo nas unidades de Manhattan e com a combinação de serviço, autoatendimento, e mesmo assim com filas em horários de pico, e preços que nao são dos mais em conta, mas a clientela paga pela entrega da marca.