A Argentina suspendeu nesta sexta-feira (16) as importações de produtos e subprodutos de origem aviária do Brasil, após a confirmação de um foco de gripe aviária em uma granja comercial no Rio Grande do Sul. O país se junta, então, a China e União Europeia, segundo informações do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
A decisão da Senasa, agência estatal de saneamento, ocorre poucas horas após as autoridades brasileiras terem confirmado o caso em Montenegro (RS), que fica a 620 km da fronteira entre os dois países.
O governo disse que irá manter a suspensão até que o Brasil seja certificado novamente como livre da doença. A Senasa também pediu o reforço das medidas de biossegurança e vigilância nos estabelecimentos comerciais avícolas do país para reduzir o risco de entrada.
Devido à disparada de preços da carne bovina, no ano passado, pela primeira vez na história, o consumo médio de carne de frango na Argentina superou o do produto no ano passado, de acordo com a Bolsa de Comércio de Rosário. O consumo per capita de frango atingiu 49,3 quilos por habitante, enquanto o de carne bovina ficou em 48,5 kg/hab.
Em 2024, a Argentina comprou o equivalente a US$ 20,7 milhões (R$ 117,8 milhões) em aves de granja vivas do Brasil, segundo dados do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços). Nos quatro primeiros meses de 2025, foram US$ 6,1 milhões (R$ 34,7 milhões).
Para cortes congelados de aves, foram US$ 13,6 milhões (R$ 77,4 milhões) em 2024 e US$ 17,7 milhões (R$ 100,8 milhões) no primeiro quadrimestre de 2025.
Para cortes congelados de aves, foram US$ 13,6 milhões (R$ 77,4 milhões) em 2024 e US$ 17,7 milhões (R$ 100,8 milhões) no primeiro quadrimestre de 2025.
Ainda assim, os argentinos não estão entre os principais compradores de frango do Brasil na região, ocupando a 54º posição. O Chile, por exemplo ocupa o 13º lugar na lista, com 111,6 mil toneladas em 2024, e o Peru está em 22º lugar, com 55,1 mil toneladas, segundo a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal). Até agora, os dois países não tomaram uma decisão semelhante à da Argentina.
Com relação à genética aviária, a entrada de aves de um dia e ovos férteis continuará sendo permitida, desde que sejam provenientes de criadores oficialmente reconhecidos como livres dessa doença.
O órgão argentino também recomenda aos produtores de aves de quintal que as mantenham em espaços protegidos para evitar o contato com aves silvestres; limpem e desinfetem periodicamente os galinheiros; usem roupas e calçados exclusivos para o manuseio de aves; e restrinjam o acesso de outros animais a fontes de água e alimento em galinheiros familiares.
Com relação à genética aviária, a entrada de aves de um dia e ovos férteis continuará sendo permitida, desde que sejam provenientes de criadores oficialmente reconhecidos como livres dessa doença.
O órgão argentino também recomenda aos produtores de aves de quintal que as mantenham em espaços protegidos para evitar o contato com aves silvestres; limpem e desinfetem periodicamente os galinheiros; usem roupas e calçados exclusivos para o manuseio de aves; e restrinjam o acesso de outros animais a fontes de água e alimento em galinheiros familiares.
Agências