Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 29 de Abril de 2024 às 17:44

Piratini já aprovou subvenção a projetos para irrigar mais de 300 hectares

Áreas de pastagens correspondem a 39% dos projetos aprovados na primeira etapa do programa

Áreas de pastagens correspondem a 39% dos projetos aprovados na primeira etapa do programa

emater/DIVULGAÇÃO/JC
Compartilhe:
Claudio Medaglia
Claudio Medaglia
Pelo menos nove projetos encaminhados por produtores rurais gaúchos para implantação ou ampliação de sistemas de irrigação em suas lavouras já foram aprovados na fase 2 do programa Supera Estiagem, do governo do Estado. Ao todo, serão 312,2 hectares de terras, nos municípios de Pinhal Grande, Eugênio de Castro, Aceguá, Bagé, Jacuizinho, Alpestre, Encruzilhada do Sul e Marau, destinados às culturas de milho, soja, pastagens e fruticultura. As iniciativas estão orçadas em R$ 6,9 milhões e receberão R$ 705,6 mil em subvenções do Executivo estadual.
Pelo menos nove projetos encaminhados por produtores rurais gaúchos para implantação ou ampliação de sistemas de irrigação em suas lavouras já foram aprovados na fase 2 do programa Supera Estiagem, do governo do Estado. Ao todo, serão 312,2 hectares de terras, nos municípios de Pinhal Grande, Eugênio de Castro, Aceguá, Bagé, Jacuizinho, Alpestre, Encruzilhada do Sul e Marau, destinados às culturas de milho, soja, pastagens e fruticultura. As iniciativas estão orçadas em R$ 6,9 milhões e receberão R$ 705,6 mil em subvenções do Executivo estadual.
Os números foram divulgados nesta segunda-feira (29), pela Emater-RS, em transmissão online voltada a extensionistas e produtores, com detalhamento sobre o programa e orientações aos interessados em aproveitar a oportunidade. Nesta nova etapa, o Piratini irá subvencionar até 20%, limitados a R$ 100 mil, dos valores de projetos de pessoas físicas com foco em aumentar a área agrícola irrigada no Rio Grande do Sul em pelo menos 100 mil hectares.

Leia mais: Nova etapa do Supera Estiagem tem R$ 213 milhões em subvenções até 2027

Na etapa anterior, lançada em agosto do ano passado, 264 projetos, dos 281 apresentados, foram aprovados, com orçamento total de R$ 17,3 milhões e R$ 2,4 milhões em subvenções do governo, que oferecia reembolso máximo de R$ 15 mil aos produtores em ações voltadas à produção de pastagens, milho, fruticultura, olericultura, soja, floricultura, hidroponia, feijão e fumo.
Até o final da atual administração estadual, o governo pretende aportar R$ 213 milhões em subvenções para incentivar projetos com esse propósito. Desse total, pelo menos R$ 20 milhões já estão assegurados para projetos encaminhados até 30 de abril de 2025, quando se encerra o prazo do edital lançado no final de fevereiro.
Desde lá, o Estado já recebeu 27 projetos encaminhados por produtores rurais. Mas somente nove preencheram todos os requisitos para enquadramento e deverão ser levados adiante. Os demais precisarão de ajustes.
Conforme o secretário de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes, a proposta do governo é consolidar uma mudança de cultura em relação à reservação de água e irrigação, para mitigar os prejuízos causados pelas estiagens, cada vez mais freqüentes. “Costumávamos deixar o assunto de lado quando começava a chover. Mas agora vamos seguir insistindo na ideia de investir em reserva de água e irrigação. É ferramenta fundamental para que possamos alcançar melhores resultados no campo. O Rio Grande do Sul tem apenas 4% de sua área agrícola irrigada, excetuando as lavouras de arroz. Precisamos ampliar”, disse.
De acordo com o chefe da Divisão Agropecuária da Secretaria de Agricultura, Paulo Lipp, a oferta adequada de água no cultivo pode aumentar entre 35% e 82% a produtividade nas lavouras de soja. Atualmente, apenas 2,8% da área destinada à cultura no Estado são irrigados, equivalendo a 187,3 mil hectares. No milho, o impacto é ainda maior, variando entre 90% e 200%. O Rio Grande do Sul tem 113,5 mil hectares de milho com sistemas de irrigação, ou 13,7% do total. Já no feijão, cultura que tem apenas 2,7 mil hectares, ou 14,3% da área irrigados, o ganho de rendimento varia de 20% a 420%.

Notícias relacionadas