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Governo Federal

- Publicada em 06 de Janeiro de 2022 às 14:20

Bolsonaro volta a criticar vacinação de crianças e a pregar tratamento precoce

"Quando se trata de criança, não se deixe levar pela propaganda", disse Bolsonaro

"Quando se trata de criança, não se deixe levar pela propaganda", disse Bolsonaro


EVARISTO SA / AFP/JC
Agência Estado
O presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a criticar a vacinação para crianças com idade entre 5 e 11 anos contra a Covid-19, nesta quinta-feira (6). Ele ainda reforçou que não irá vacinar sua filha, Laura, de 11 anos, e afirmou não ter conhecimento de crianças que teriam morrido em decorrência da doença, nessa faixa etária, para justificar a vacinação, apesar de números comprovarem a ocorrência das mortes.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a criticar a vacinação para crianças com idade entre 5 e 11 anos contra a Covid-19, nesta quinta-feira (6). Ele ainda reforçou que não irá vacinar sua filha, Laura, de 11 anos, e afirmou não ter conhecimento de crianças que teriam morrido em decorrência da doença, nessa faixa etária, para justificar a vacinação, apesar de números comprovarem a ocorrência das mortes.
"A minha filha não será vacinada. Uma das questões que a gente colocou, no Ministério da Saúde, e que você pai tem que saber: a Pfizer, dona dessa vacina, não se responsabiliza por efeitos colaterais. E a própria Anvisa, que autorizou a vacina, diz que a criança logo após a vacinação pode sentir falta de ar e palpitações. Eu pergunto, você tem conhecimento de uma criança de 5 ou 11 que tenha morrido de Covid? Eu não tenho", disse o presidente durante entrevista a TV Nova Nordeste, de Pernambuco.
O presidente ainda alegou que se "algum moleque que morreu de Covid" tinha "outra comorbidade qualquer". "Quando se trata de criança, não se deixe levar pela propaganda", disse. "Qual interesse da Anvisa e das pessoas taradas por vacina?", completou.
Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do o Sistema de Informação de Vigilância da Gripe (Sivep-Gripe) apontam que ao menos 560 crianças entre 5 e 11 anos morreram por complicações da Covid-19 no País, segunda maior causa de óbitos na faixa, atrás apenas de acidentes de trânsito.
Tratamento precoce e passaporte
Bolsonaro voltou a pregar tratamento precoce e uso de medicamentos sem eficácia contra a Covid-19 e disse que não poderia ser considerado um negacionista porque autorizou a compra de vacina.
O presidente voltou a se colocar contra a adoção do passaporte vacinal. "Da nossa parte jamais exigirei passaporte vacinal, até porque, você tá vendo gente com a terceira dose de vacina morrendo. Você viu agora pouco alguns navios de cruzeiro no Brasil, todos 100% vacinados, onde um número considerável de pessoas foram contagiadas pelo vírus", questionou.
O chefe do Executivo chamou de autoritária a ação de governadores que determinaram a necessidade do documento. "Nunca se viu isso antes".
De acordo com o presidente, as vacinas compradas até o momento "é pra quem quiser tomar, em nenhum momento eu exigi que qualquer cidadão viesse a tomar a vacina".
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