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Internacional

- Publicada em 14 de Fevereiro de 2021 às 20:38

Com 40% da população vacinada contra a Covid-19, Israel reduz casos e tenta retomar rotina

Para continuar incentivando a população a se vacinar, o Ministério da Saúde está emitindo um 'Passaporte Verde'

Para continuar incentivando a população a se vacinar, o Ministério da Saúde está emitindo um 'Passaporte Verde'


JACK GUEZ/AFP/JC
Pelo menos 3,7 milhões de israelenses já haviam recebido até sexta-feira (12) a primeira dose da vacina da Pfizer/BioNTech e 2,4 milhões a segunda dose. Os números podem parecer insignificantes quando comparados a um país como o Brasil, que tem mais de 210 milhões de habitantes, mas para Israel eles representam mais de 40% da população - de 9 milhões de pessoas - imunizada.
Pelo menos 3,7 milhões de israelenses já haviam recebido até sexta-feira (12) a primeira dose da vacina da Pfizer/BioNTech e 2,4 milhões a segunda dose. Os números podem parecer insignificantes quando comparados a um país como o Brasil, que tem mais de 210 milhões de habitantes, mas para Israel eles representam mais de 40% da população - de 9 milhões de pessoas - imunizada.
A campanha de vacinação começou em 19 de dezembro e os resultados apareceram quase dois meses depois. Dados recentes do Ministério da Saúde revelam uma queda no número de mortes nos últimos dias e também do coeficiente de infecção, que caiu para 0,88, o menor em três meses. Esse número mostra como a doença se espalha entre a população e, quando é menor ou igual a 1, espera-se uma queda no total de infecções.
De acordo com Eran Segal, biólogo do Instituto de Ciência Weizmann, desde o pico, em meados de janeiro, houve uma redução de 38% no número de pacientes em estado grave e de 40% nas mortes entre a população com mais de 60 anos. Há também 58% a menos idosos hospitalizados e 44% menos internações em geral. Trata-se do menor número de novos casos em cinco semanas, segundo as médias móveis do Ministério da Saúde. Israel tem até agora 718.746 casos de contágio e 5.304 mortes.
Balanço recente da Maccabi, uma das maiores operadoras de saúde do país, com mais de 2,5 milhões de filiados, também é animador. Menos de 0,1% dos segurados que receberam a segunda dose da vacina contra a Covid-19 contraíram o vírus, apontando que a eficácia atual da imunização em Israel é de 93% após o recebimento da segunda dose, número próximo dos 95% prometidos pela Pfizer. A operadora também revelou que os pacientes que foram infectados mesmo depois de imunizados tiveram apenas sintomas leves, como dores de cabeça, tosse ou fadiga.

Rotina de quarentena continua em Israel

Apesar dos bons números, a população de Israel segue com uma rotina de quarentena. O transporte público só pode operar com 50% da capacidade, as reuniões estão restritas a até 5 pessoas, em ambientes fechados, e até 10 pessoas, ao ar livre, tendo o limite aumentado em casos de funerais, casamentos e cerimônias judaicas para até 10 pessoas, em ambientes internos, e até 20, em ambientes externos.
Shoppings e lojas de rua permanecem fechados, reservas naturais, parques nacionais, locais históricos e memoriais só podem ser visitados do lado de fora, no pátio. Bares e restaurantes não podem receber clientes dentro do estabelecimento, sendo que os pedidos precisam ser feitos por telefone, internet ou na porta, por meio de painel eletrônico, sem contato direto com o atendente.

Incentivo à vacinação

Para continuar incentivando a população a se vacinar, o Ministério da Saúde está emitindo um "Passaporte Verde" para quem tiver completado sete dias após a administração da segunda dose, excluindo o dia da vacinação. O documento tem validade de 6 meses.
Entre os benefícios estão a desobrigação de isolamento em caso de contato com um paciente com coronavírus e de cumprimento de quarentena, quando o portador do documento voltar de alguma cidade ou país de risco.
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