Os integrantes do GT analisaram, desde o começo da manhã desta segunda, as condições da pandemia nas 21 regiões Covid do Estado. Foi feita uma avaliação ampla de todos os dados, debatidos os indicadores, levantadas hipóteses e confirmadas as tendências de agravamento da situação da pandemia em áreas específicas.
O GT faz o apontamento de avisos e as recomendação de alertas, mas esses últimos precisam ainda ser aprovados pelo Gabinete de Crise, comandando pelo governador Eduardo Leite, que é a instância com a palavra final. No fim de semana, o
sistema migrou para os 3As, após um ano do distanciamento controlado.
Pela descrição do que define a categoria de "aviso", sete regiões devem entrar nesta condição: Santa Maria, Uruguaiana, Santa Rosa, Palmeira das Missões, Pelotas, Caxias do Sul e Santa Cruz.
Já o "alerta", grau que sinaliza para maior gravidade da crise sanitária, poderá ser adotado em cinco regiões: Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí, Passo Fundo e Cachoeira do Sul. As regiões com recomendação de "alerta" apresentam aceleração na ocupação de leitos de UTIs.
"A tendência grave é quando se identifica a necessidade de uma ação. Os parâmetros não serão fixos, então a discussão se dará através de uma discussão técnica entre os membros do GT, que fazem a deliberação", explica o coordenador do GT Saúde, Pedro Zuanazi.
A equipe, adianta Zuanazi, começou a definir os parâmetros que devem nortear a avaliação ainda nesta segunda-feira. Entre os pontos principais a serem considerados estão os casos confirmados de Covid-19 e de pacientes com a doença em leitos clínicos.
As avaliações estão sendo repassadas ao Gabinete de Crise, que se reúne no final da tarde desta segunda-feira para se posicionar sobre a lista de avisos e alertas. Com a nova sistemática,
foram definidos os protocolos a serem seguidos.
Condições para acionar os 3As
Aviso: quando é detectada uma tendência de crescimento de números da pandemia, o GT Saúde emite um aviso para o respectivo comitê técnico regional. Também é emitido diante de situações como reduzido ritmo da vacinação ou registro instável de dados. Quando recebe um aviso, a região deverá redobrar sua atenção para o quadro da pandemia, sendo opcional adotar novas medidas.
Alerta: quando é detectada uma tendência grave, o GT Saúde informa simultaneamente o Gabinete de Crise e a região sobre a orientação para a emissão de um alerta. Se o Gabinete de Crise decidir não emitir o alerta, a região segue em monitoramento até a próxima reunião do GT Saúde. Se o Gabinete de Crise emite o alerta, parte-se para a necessidade de ação.
Ação: emitido o alerta, a região terá 48 horas para responder sobre o quadro regional da pandemia e apresentar um plano de ação a ser adotado (protocolos, fiscalizações, etc). Se o Gabinete de Crise considerar adequada a resposta da região, a proposta é imediatamente aplicada e divulgada no site do município. Se não considerar adequada a resposta, o governo estadual poderá estipular ações adicionais a serem seguidas na região em situação de alerta.
Fonte: http://sistema3as.rs.gov.br/