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Coronavirus

- Publicada em 14 de Maio de 2021 às 18:46

Sistema 3As: governo gaúcho apresenta novo modelo de gestão da pandemia

Novo modelo de monitoramento da pandemia passa a valer a partir do próximo domingo (16)

Novo modelo de monitoramento da pandemia passa a valer a partir do próximo domingo (16)


LUIZA PRADO/JC
Fernanda Crancio
Após ajustes com colaboração de especialistas, representantes setoriais e de Poderes, prefeitos e parlamentares, o governo do Estado apresentou na tarde desta sexta-feira (14) o novo modelo de gerenciamento da pandemia no RS, chamado de Sistema 3As (aviso, alerta e ação) de monitoramento, que substitui o modelo do distanciamento controlado. A nova forma de controle da crise sanitária passa a valer a partir da 0h de domingo (16), e a previsão é de que o decreto seja publicado na tarde deste sábado (15).
Após ajustes com colaboração de especialistas, representantes setoriais e de Poderes, prefeitos e parlamentares, o governo do Estado apresentou na tarde desta sexta-feira (14) o novo modelo de gerenciamento da pandemia no RS, chamado de Sistema 3As (aviso, alerta e ação) de monitoramento, que substitui o modelo do distanciamento controlado. A nova forma de controle da crise sanitária passa a valer a partir da 0h de domingo (16), e a previsão é de que o decreto seja publicado na tarde deste sábado (15).
Segundo o governador Eduardo Leite, o modelo aperfeiçoa o anterior, intensifica a participação das prefeituras e aplica novos protocolos de monitoramento, de acordo com a o atual momento da pandemia e andamento da vacinação. "O modelo reforça e fortalece a governança, com transparência, e forte interação com as regiões", destacou, ao apresentar a proposta ao lado do vice-governador Ranolfo Vieira Júnior e acompanhado remotamente por secretários, prefeitos e deputados, com quem reuniu-se logo após para esclarecer dúvidas sobre o novo sistema.
De acordo com ele, boletins diários da situação epidemiológica do RS e das regiões serão divulgados e, se necessário, acionados avisos (se detectada tendências diferentes da situação atual da pandemia na região) e alertas (se detectada tendência de agravamento da situação das regiões), que terão de apresentar planos de ação para enfrentamento e controle da disseminação da Covid-19.
A partir daí, a equipe técnica do governo analisará essas propostas e poderá, se necessário, intervir e estipular ações adicionais às regiões em situação de alerta, caso as condutas aplicadas não se adequem ao que o Executivo julgue necessário para redução de casos. Leite reiterou que sempre se buscará uma decisão consensual com as regiões, mas  que o Estado poderá aplicar medidas mais duras se assim achar válido. A equipe técnica do Executivo analisará permanentemente o quadro da pandemia.
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Os protocolos, como divulgado anteriormente pelo Jornal do Comércio, serão divididos entre os obrigatórios, que não poderão ser flexibilizados, e que serão básicos, como usar máscara, manter ambientes ventilados e com circulação do ar, respeitar o distanciamento, higienizar as mãos e evitar aglomerações, além de protocolos para ambientes de trabalho e atendimentos.
Também terão os protocolos de atividades, divididos em obrigatórios e variáveis, considerando o risco e o quadro atual da pandemia, e poderão ser ajustados de acordo com as peculiaridades das regiões do Estado, mediante aval de no mínimo dois terços dos municípios que integram cada região Covid.
Por exemplo, no caso de bares, restaurantes e lancherias, além dos protocolos gerais, serão considerados os obrigatórios para a atividade, como vedadas a permanência de clientes em pé durante o consumo e a abertura de pistas de dança. Nos protocolos variáveis da atividade estão, por exemplo, ocupação de 40% das mesas, com limite de até cinco pessoas.
Como o intuito do modelo é simplificar o modelo de gestão da pandemia, as atividades econômicas serão reduzidas para 42 - eram 143 anteriormente-, mas separadas por nível de risco ( médio/baixo, médio e alto). Quanto maior o risco, maior o nível de rigidez dos protocolos.
No caso de regiões que receberem alertas, após apresentarem e aplicarem suas alterações, não há um tempo específico para permanecerem sob essa condição, porém segundo Leite, normalmente se percebem alterações práticas por volta de três semanas após a mudança de conduta. No entanto, a liberação das regiões também levarão em conta o tempo em que as atividades econômicas poderão ficar afetadas.
Até as 23h59 deste sábado (15), todo o RS permanece cumprindo os protocolos de bandeira vermelha do distanciamento controlado. Conforme informou o governador, algumas regiões - Santo Ângelo, Ijuí e Cachoeira do Sul- já chamam a atenção por piora em indicadores, e poderão ser as primeiras a receberem avisos, caso a tendência se mantenha.
A decisão de emitir aviso para qualquer região só será tomada após reunião do grupo de trabalho (GT) da Saúde, que terá encontros semanais de avaliação às terças-feiras, mas pode ser convocado a qualquer momento. Já os alertas e a análise da ação das regiões dependerão de apreciação do Gabinete de Crise.

 

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