Mauro Belo Schneider

Brincos, pulseiras e colares custam entre R$ 200,00 e R$ 300,00

Arquiteta de Porto Alegre cria acessórios com tecnologia de impressão 3D

Mauro Belo Schneider

Brincos, pulseiras e colares custam entre R$ 200,00 e R$ 300,00

É de Porto Alegre a segunda marca do Brasil a assinar uma linha de acessórios feita com impressora industrial 3D. A arquiteta Vanessa Gallardo, 38 anos, criou a Ithem Artesania, há três meses, e o que chama a atenção é o design e a leveza das peças.
É de Porto Alegre a segunda marca do Brasil a assinar uma linha de acessórios feita com impressora industrial 3D. A arquiteta Vanessa Gallardo, 38 anos, criou a Ithem Artesania, há três meses, e o que chama a atenção é o design e a leveza das peças.
Os produtos são desenhados por Vanessa em um programa de modelagem no computador e enviados para um fornecedor fazer a impressão. A empreendedora usa um equipamento doméstico de produção 3D para os protótipos, mas a versão final requer uma máquina que faça os cortes e acabamentos com perfeição.
A pintura e montagem dos colares, pulseiras e brincos é realizada em Caxias do Sul. “A transformação de um arquivo digital em uma coisa física me interessa muito”, diz a também designer e coordenadora do curso de Arquitetura da Universidade La Salle, em Canoas.
As vendas ocorrem pelo site www.ithem.art.br, com preço médio entre R$ 200,00 e R$ 300,00. Vanessa descobriu a técnica 3D durante o mestrado, em 2012. Os acessórios, segundo ela, diversificam o mercado, composto geralmente por elementos feitos em série e parecidos entre si. “Não gosto do que vem da China, só para vender, sem propósito”, compara.
Não é a primeira vez que Vanessa empreende. No passado teve uma marca de bolsas, que chegaram inclusive a serem usadas por atrizes em novelas da Rede Globo, como Carolina Ferraz e Cláudia Raia.
A designer acredita que a tendência é que, com a difusão da tecnologia, as peças em 3D fiquem mais baratas. Nesse caminho, a Ithem deve lançar opções de objetos menores, mais em conta. Até para que as pessoas conheçam e se aproximem da técnica como uma opção de consumo. “O consumidor requer mais informações. Hoje, ele diferencia o meu produto pelo design, é preciso educar o olhar”, aponta.
FREDY VIEIRA/JC
Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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